Deputados estiveram com o delegado Fábio Cardoso, chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para atualização de informações sobre o caso
A comissão externa que acompanha as investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes se reuniu, nesta terça-feira (8), com o delegado Fábio Cardoso, chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para atualização de informações sobre o caso.
Segundo os deputados Alessandro Molon (Rede-RJ) e Jean Wyllys (Psol-RJ), que integram o grupo, o objetivo é saber as causas do que consideram uma série de erros nas investigações do caso. As informações são do portal G1.
“Vemos isso com enorme preocupação, pois trata-se de um crime de enorme repercussão e isso acontece mesmo em um caso grave como esse. Isso nos faz pensar o que ocorre nas outras apurações”, explicou Molon.
Entre os equívocos citados estão: a demora na identificação de que a arma usada no crime foi uma submetralhadora, a falta de realização de um exame de raio x nos corpos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e o fato do carro usado pelas vítimas ter permanecido por dias do lado de fora da DH antes de ser transferido para o Instituto Carlos Éboli.
“Quanto mais tempo se passa menos vestígios se tem. O papel da Comissão Externa é acompanhar as investigações, e a gente vem seguindo esse papel. Criamos um cronograma público para dar uma explicação sobre o que cada instituição esta fazendo. Queremos ouvir dos responsáveis pela investigação porque só agora foi divulgar que a arma do crime e uma submetralhadora”, destacou Jean Wyllys.
Ao fim do encontro, ele se disse satisfeito. “Várias linhas de investigação que tinham sido tomadas já haviam sido descartadas, o que quer dizer que o cerco sobre o criminoso está se fechando”, destacou o parlamentar.