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Carretas com cilindros de gás que descarregaram em base no Acre são escoltadas pela PRF em rodovia

Caminhões descarregaram carga ainda no domingo (27) e voltam pra Rondônia com o apoio da polícia. Objetivo é evitar bloqueios.


Os caminhoneiros que descarregaram o estoque de gás na refinaria em Rio Branco serão escoltados até a entrada de Porto Velho (RO) pela Polícia Rodoviária Federal no Acre (PRF-AC). A informação foi confirmada pela superintendência e grupo de caminhoneiros que aguardavam a escolta.


As cargas chegaram na base de distribuição Fogás e a escolta é para que os caminhões voltem para Rondônia sem serem parados nos bloqueios. A escolta vai começar a partir da Corrente, na BR-364.


No Acre, as Brs 364 e 317 ainda estão com veículos no acostamento, mas as cargas foram liberadas.


Neste domingo, a PRF-AC fez um acordo com os caminhoneiros que liberaram carretas de combustíveis, gás e produtos perecíveis. Os veículos foram escoltados até o local onde os produtos foram descarregados.


Carretas devem ser escoltadas até Rondônia em Porto Velho  (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre )

Carretas devem ser escoltadas até Rondônia em Porto Velho (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre )


Outros setores

A empresa aéra Gol informou que dois voos foram cancelados no domingo (27) devido a restrição no abastecimento de combustível em alguns aeroportos do país. Os voos cancelados foram de Rio Branco para Cruzeiro do Sul e de Cruzeiro do Sul para Rio Branco.


A Latam afirmou que não houve voos cancelados nos aeroportos do estado. Os voos para esta segunda (28) seguem sem alteração até esta tarde.


O diretor da Central de Abastecimento da capital acreana (Ceasa), Janderson Rodrigues, informou que a paralisação começou a afetar o abastecimento. Segundo ele, nesta segunda-feira (28), teria que ter chegado oito caminhões com hortigranjeira, mas chegou apenas um.


“Hoje pela manhã sentimos falta de alguns caminhões que chegariam, esses caminhões estão retidos em bloqueios fora do estado. Estamos esperando essa carga chegar. São produtos como tomate, batata, pera, uva e morango. Não está faltando, mas deu uma diminuída”, afirmou Rodrigues.


O Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo do Acre (Sindepac) informou que 80% dos postos de Rio Branco estão reabastecidos. Segundo o sindicato, até a terça-feira (29), a situação deve ser normalizada em todos os postos da capital.


Carretas são escoltadas pela BR-364 até a entrada de Rondônia  (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre)

Carretas são escoltadas pela BR-364 até a entrada de Rondônia (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre)


Trânsito, segurança, saúde e educação

A Superintendência de Transportes de Rio Branco (RBTrans). Conforme o órgão, informou que toda a frota está atuando nesta segunda normalmente.


A Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp-AC), também afirmou que os serviços não foram afetados e seguem com as operações.


O mesmo foi informado pela Sesacre. De acordo com o órgão, os hospitais seguem funcionando normalmente. A secretaria já estabeleceu medidas preventivas junto ao Governo do Acre para evitar qualquer desabastecimento.


O secretário de Educação e Esporte do Acre, Marco Brandão, disse que as aulas nas escolas estaduais estão normais nesta segunda, assim como o transporte de alunos. Segundo ele, na sexta-feira (25), os carros da secretaria foram abastecidos para que as aulas seguissem o cronograma normal esta semana.


A Secretaria de Educação de Rio Branco também informou que as aulas e o transporte de alunos estão normais nesta segunda.


Carretas foram descarregadas domingo (27) e seguem para Rondônia nesta segunda  (Foto: Marcelo Pereira/ Rede Amazônica Acre )

Carretas foram descarregadas domingo (27) e seguem para Rondônia nesta segunda (Foto: Marcelo Pereira/ Rede Amazônica Acre )


Reunião com a PF

A Polícia Federal convocou alguns líderes dos caminhoneiros do Acre para depor devido à paralisação da categoria no estado.


A PF quer investigar se os empresários de algum setor estão contribuindo, incentivando e até orientado a paralisação de seus empregados – configurando, assim, uma greve liderada pelos patrões, o que é proibido por lei. Essa prática é conhecida como locaute.


O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros, Júlio Farias, garantiu que o movimento não está sendo incentivado por nenhum caminhoneiro. “Queriam saber se tinha alguém por trás do movimento, mas é da categoria. A gente não aguenta mais pagar imposto”, disse.


Carretas e caminhões devem ser escoltadas para que não sejam paradas em rodovias  (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre )

Carretas e caminhões devem ser escoltadas para que não sejam paradas em rodovias (Foto: Marcelo Pereira/Rede Amazônica Acre )


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