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Adolescente que matou a namorada mandou mensagem contando como cometeria o crime: ‘é frio e calculista’

Suspeito cumpre medida socioeducativa em centro de Cruzeiro do Sul. Família da vítima teve que se mudar.


Um mês se passou desde o assassinato brutal da jovem Geisa Oliveira Aguiar, de 19 anos. Ela foi morta no mês passado com 13 facadas e teve a garganta cortada pelo namorado de 15 anos, que confessou o crime na época.


O adolescente cumpre medida socioeducativa no Centro Socioeducativo Juruá desde o dia que se entregou à polícia e aguarda o julgamento. O diretor da unidade, Vanilson Barbosa, conta que ele é acompanhado por psicólogos e não demonstra arrependimento.


“Pelo contrário, é frio e calculista, segundo perfil traçado pela psicóloga. Ele nega que faça parte de facção e diz que o crime foi passional. Ela conta que foi a vítima que partiu para as agressões. Ele ainda é interno provisório, não houve a audiência dele”, explica.


Morte anunciada

Após a morte da jovem, a família decidiu se mudar. O G1 conseguiu contato com um familiar, que não quis se identificar, mas contou que o adolescente já havia ameaçada Geisa por mensagens e que, inclusive, havia detalhado como seria a morte dela.


“Não contei essa história para ninguém para evitar um escândalo maior, mas, dias antes do rapaz matar ela, ele já vivia ameaçando. Teve uma vez que mandou uma mensagem dizendo como ia matar ela e cumpriu”, relembra.


Ele acredita ainda que o rapaz tenha premeditado o crime há dias. Porém, segundo à família, Geisa não acreditava que o rapaz teria coragem de machucá-la.


“O que sei é que no mesmo dia que ele ameaçou, ela não acreditou, ficou rindo. Quando ela foi à casa dele, conversaram, não sei se tiveram relação, mas quando ela vinha para casa ele a matou”, conta.


A filha da vítima, que te menos de um ano, está sob os cuidados do parente. Eles contam que o caso foi muito traumatizante e que tentam suprir a falta da mãe para a bebê.


“É uma dor que sentimos todos os dias vendo a filhinha dela. Vivíamos juntas todas os dias. É muito difícil conviver com essa perda. Ele não tinha motivo para fazer o que fez com ela. Não quero nada de mal para ele. Só quero que se faça justiça”, desabafa.


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