Saúde afirma que morte são alertas para que população tome vacina contra vírus da influenza até o dia 1º de junho, quando campanha termina. Mortes foram registradas até 2 de abril deste ano.
O Acre já registrou dez mortes causadas por síndrome respiratórias agudas até 2 de abril deste ano. Os dados foram repassados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e servem como um alerta para que toda a população se previsa e tome a vacina contra o vírus da influenza que já circula na região Norte, conforme a Sesacre.
Os municípios são os responsáveis pela vacinação e as doses estão disponíveis nos postos de saúde. Porém, pouca gente procura as unidades no Acre. Em todo o estado, Manoel Urbano foi o município que mais vacinou imunizando 61,51% do público-alvo da campanha.
Enquanto isso, Brasileia tem pouco mais de 60% de cobertura, Cruzeiro do Sul está em 3º lugar no ranking de cobertura vacinal com 59,34%. Rio branco imunizou apenas 36,07%. Já Tarauacá é o município com a menor cobertura, apenas 22,58%.
“A influenza, mais comumente chamada de gripe, a gente tem ela como se fosse algo banal, é comum pegar uma gripe. Mas não é tão simples assim. Nós temos no nosso estado registro de pessoas acometidas pela influenza que foram tratadas e mesmo assim morreram. Então não é tão simples como algumas pessoas acham”, destacou Moisés Viana, diretor da Vigilância em Saúde.
No ranking de cobertura vacinal que inclui os 26 estados e também o Distrito Federal, o Acre está na 23ª posição com 40,78% de cobertura. Porém, a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90% e a campanha encerra no próximo dia 1º de junho.
Dos sete grupos prioritários, o de crianças é o que apresenta a menor taxa de cobertura. Apenas 30,32% das crianças com idade entre 6 meses e 5 anos foram imunizadas. Crianças e idosos são os mais vulneráveis aos tipos de vírus influenza.
“A gente precisa do esforço tanto das equipes como do apoio da população para que a gente atinja até 1º de junho a meta preconizada pelo Ministério da Saúde”, finaliza o diretor.