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Vereador denuncia superlotação em salas de aula do ensino médio em Sena Madureira

O vereador Silvano Farias (DEM-AC) denuncia a superlotação nas salas de aula de ensino médio no município de Sena Madureira, no interior do Acre. Segundo ele, a situação crítica ocorre na escola Dom Júlio Mattioli e em um anexo construído na escola Assis Vasconcelos onde as turmas chegam a ter 52 anos. A Secretaria de Educação do Acre (SEE-AC) nega a superlotação.


“O professor nem consegue andar dentro da sala de aula. A situação é muito complicada. A diretora do anexo chegou na outra escola quase chorando para que fossem aceitos três alunos, pois lá não cabia mais”, relata.


Ao G1, a gestora do Núcleo de Educação de Sena Madureira, Neiva Rodrigues de Lima, negou a situação e disse que todas as turmas estão com o número de alunos determinados na normativa da Secretaria de Educação do Acre (SEE-A).


Ela afirma ainda, que não dentro do número de estudantes matriculados no ensino médio no município não há necessidade da criação de novas turmas.


“Não estamos superlotados. Seguimos a orientação da SEE-AC. O que acontece é que orientamos que os alunos de 16 anos ou mais sejam encaminhados para os projetos educacionais como Educação de Jovens e Adultos (EJA). No entanto, as vezes na ânsia de matricular o aluno coloca ele no ensino regular em vez de encaminhar para outras iniciativas”, explica a gestora.


Farias afirma que as turmas foram reduzidas para que a Educação conseguisse economizar para contratar professores. Ela afirma que já encaminhou um ofício ao Núcleo da Educação de Sena Madureira e também para a Secretaria Estadual de Educação do Acre (SEE-AC), mas alegaram que não há recursos.


“A situação dos professores é bem complicada e ninguém faz nada. Nos responderam que ia ficar assim mesmo, pois não tem o que fazer. Mas na hora de cobrar melhorias no ensino eles cobram. Não tem como melhorar o ensino com uma sala superlotada desse jeito”, lamenta.


A Educação nega que tenha havido redução de turmas e destaca que foi feito um levantamento nas escolas para definir, dentro do determinado pela SEE-AC, o número de alunos matriculados nas instituições.


“Fizemos a contagem de alunos e acompanhamos toda a situação. Orientamos as escolas e também os alunos. Se procurarem as escolas ainda há vagas para o EJA. Respondi o ofício do vereador e expliquei toda a situação. Não há necessidade de novas turmas. O vereador em nenhum momento o vereador nos procurou para resolver o problema, fez a denúncia, mas nunca veio até a secretaria conversar”, afirma.


Mesmo assim, Farias afirma que situação é crítica e pretende se vai se juntar a outros parlamentares e fazer uma denúncia no Ministério Público do Acre (MP-AC).


“Da forma que estão não tem como fazer um trabalho que renda. Os alunos e professores estão no limite”, finaliza.


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