Depois de três meses do incêndio na usina da Guascor, em Cruzeiro do Sul, a Eletrobras-AC ainda não sabe o que causou o incidente. O gerente da usina, Olivar Mesquita, confirmou que o laudo ainda está em andamento e que a previsão é de que fique pronto em até 25 dias.
Três cidades do Acre – Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, além de Guajará, no Amazonas, passaram quase 10 dias em racionamento de energia, chegando a ficar horas sem os serviços.
No dia 12 de janeiro, todos os equipamentos novos chegaram na cidade, o que normalizou o fornecimento. Depois, as quatro cidades tiveram o serviço interrompido no dia 26 de janeiro enquanto foi feita manutenção e vistoria nas máquinas da Guascor.
“Não temos o resultado, ainda está tramitando. A previsão é que daqui a 20 ou 25 dias o laudo seja concluído e divulgado”, afirmou Mesquita.
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Municípios do Acre e um do Amazonas ficaram parcialmente sem energia após incêndio em usina termelétrica (Foto: Arquivo Pessoal)
Incêndio em usina
A termelétrica foi atingida pelo fogo na manhã de 3 de janeiro e danificou 16, dos 34 geradores de energia. Com o incidente, Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul e Guajará, no Amazonas, ficaram sem energia e posteriormente funcionando em regime de rodízio.
A princípio, os Bombeiros informaram que o incêndio pode ter sido ocasionado por um curto-circuito nos painéis que recebem energia do gerador que faz a distribuição.
Sem gerador, a vacinação no município de Mâncio Lima chegou a ser suspensa por tempo indeterminado até que situação fosse normalizada. Ao menos 10 mil doses de vacinas foram enviadas para armazenamento em Cruzeiro do Sul, única cidade que ficou parcialmente com uma energia estável.
O hospital de Rodrigues Alves também teve o atendimento comprometido.
Dois dias após o incêndio na Usina Termelétrica da Guascor, o governo do estado decretou expediente corrido, das 7h às 13h, em órgãos públicos estaduais em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. O decreto foi publicado no dia 5 de janeiro, no Diário Oficial.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um procedimentopara apurar as causas do incidente. O promotor de Justiça plantonista Thiago Marques Salomão informou que o procedimento seria instaurado o mais rápido possível.
