Infectologista destaca que, além da limpeza dos aparelhos, é essencial a higienização das mãos
Um estudo da Universidade de Barcelona evidenciou que o teclado do computador e a tela do celular têm aproximadamente 30 vezes mais microrganismos do que uma tampa de um vaso sanitário limpo. O motivo é bastante simples: estes aparelhos estão em contato direto com as nossas mãos, que não são higienizadas como e com a frequência que deveriam.
“A tela de um celular pode ter mais bactérias que muitos objetos reconhecidos como sujos, como a sola de um sapato. Os aparelhos funcionam como veículos para que os microrganismos entrem no corpo, causando doenças que poderiam ser evitadas. Seguir simples rotinas de limpeza com as mãos e higienização de aparelhos eletrônicos pode reduzir doenças infectocontagiosas, como gripe e conjuntivite. Para as mãos, há no mercado lenços umedecidos apropriados para a higienização, caso não seja possível lavar com água e sabão”, destaca o infectologista do Hospital Quinta D’Or, Dr. Marcus Cardoso.
Para que os aparelhos sejam mantidos em melhores condições de higiene, o ideal é manter pequenas regras para utilização, como: não os utilizar em área de preparação de alimentos e no banheiro, por exemplo – local com grande concentração de microrganismos. Com relação ao computador, não comer durante seu uso é uma recomendação, pois o teclado acumula resíduos alimentares, fato que atrai vetores e bactérias. Para manter a higiene, os teclados também devem ser aspirados com frequência regular.
“A higienização de celulares e outros eletrônicos portáveis pode ser simples, mas requer alguns cuidados. Para limpar esses aparelhos deve-se evitar produtos corrosivos, como o cloro e produtos à base de amônia. Engenheiros eletrônicos sugerem o uso de uma mistura com água destilada com álcool isopropílico”, explicou Dr. Marcus Cardoso.