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Sem nomes, Rede de Marina Silva não terá candidato a governador no Acre


Apesar de ter saído como uma das “herdeiras” dos eleitores de Lula caso seja mantida a impossibilidade de o ex-presidente petista concorrer nas eleições deste ano, a ex-senadora Marina Silva não terá candidato a governador por seu partido, a Rede Sustentabilidade, em sua Estado natal, o Acre.


A falta de lideranças locais expressivas fará com que a Rede fique de fora da disputa pelo Palácio Rio Branco. A única candidatura majoritária da qual participará é a pelo Senado, com o ex-reitor da Universidade Federal do Acre Minoro Kimpara.


Fora isso, o partido apresentará apenas nomes para deputados estaduais e federais. O cenário mostra as dificuldades que os apoiadores de Marina no Acre têm de consolidar candidaturas majoritárias competitivas. A falta de recursos e tempo de TV são os fatores a afugente potenciais candidatos.


Os cálculos apontam que Marina pode ter apenas 18 segundos na propaganda eleitoral.


Os antigos aliados de Marina nos tempos em que era filiada ao PT preferiram continuar na estrutura dos governos petistas do Acre. Abandonada em seu berço político, Marina agora recebe o apoio de jovens lideranças, como o porta-voz da Rede no Acre, Carlos Gomes, que em 2016 foi candidato a prefeito de Rio Branco.


Desde sua primeira disputa a presidente da República, Marina enfrenta dificuldades de consolidar bons palanques no Acre. Em 2010, quando estava no PV, viu os aliados verdes serem obrigados a um engajamento tímido para não desagradar ao petistas com Dilma Rousseff. O mesmo se repetiu em 2014, desta vez no PSB. Agora com a Rede o cenário é de falta de estrutura do partido criado por ela.


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