O comando da Polícia Militar do Estado do Acre, convocou os seus homens no início da noite desta quarta-feira (4), para se apresentarem no Quartel da corporação em regime de urgência. Enquanto isso, a capital ficou sem efetivo para garantir a segurança da população por mais de uma hora e meia.
De acordo com o subcomandante da PM, Coronel Pinheiro, o objetivo da reunião era orientar os militares que estavam a serviço para não deixaram de usar o fardamento. “Por conta dessa onda de facção é perigoso os nosso polícias estarem sem uniforme. Debatemos somente essa situação do fardamento. Daqui um mês estaremos entregando as fardas. O Estado disponibilizou R$ 800 mil para a compra de 3 mil uniforme”, explicou o subcomandante.
Os polícias militares ao serem convocados, deixaram as ruas e se dirigiram para o Quartel da PM no centro de Rio Branco.
O presidente da Associação dos Militares do Acre, Joelson Dias, disse que a convocação dos militares que estavam em serviço deixa a população desprotegida. “Existe umas atitudes deste governo que não entendemos. Como chamar todos os polícias que estavam protegendo a nossa população e deixar toda uma cidade desguarnecida?”, disse Joelson.
Dias explicou ainda que o comando informou que vai entregar os fardamentos aos Policiais Militares daqui um mês depois dos processos licitatórios. Joelson destacou ainda que a operação “cumprindo a lei”, que exige melhorias para o os militares, vem dando certo e conquistando os objetivos. “Desde 2012 que solicitamos este fardamento e nada de termos essa garantia prevista em lei. A luta continua e agradecemos a todos os militares pela coragem de assumir que não possuem fardamento”, ressaltou o presidente da Ame.
A convocação dos militares também contou com a partição do secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, que por telefone negou saber do que se tratava a convocação feita pelo comando.