Caso vai ser levado para o Conselho de Ética da Câmara em Cruzeiro do Sul. Vereadores trocaram ofensas e quiseram iniciar agressões físicas.
A sessão na Câmara de Vereadores, em Cruzeiro do Sul, foi movimentada e precisou da intervenção dos seguranças da Casa para conter os ânimos dos parlamentares. Uma discussão entre os vereadores Marivaldo Figueiredo (PP) e Ronaldo Brito (PDT) quase termina em agressão física.
Brito usava a tribuna para falar sobre indicações para o bairro da Várzea, onde Figueiredo também e presidente da associação dos moradores. E acabou direcionando algumas críticas ao vereador, o que exaltou os ânimos e os seguranças evitaram que a discussão acabasse em pancadaria.
O caso deve ser levado ao Conselho de Ética da Casa. Segundo o presidente Romário Tavares, os dois parlamentares devem ser advertidos pela mesa diretora.
“Apresentei meus requerimentos e um vereador perdeu a consciência de representante público e passou para ameaças e quase agressão. Fiquei o tempo todo sentado. Não fui eleito para brigar e sim para defender os interesses do povo”, disse Brito.
O parlamentar disse ainda que Figueiredo citou detalhes particulares da sua vida que o ofenderam. “Tenha família, preciso zelar pelo meu nome”, destaca.
E sua defesa, o vereador do PP diz que após ter mudado de partido tem sentido uma perseguição política.
“O que fiz foi dizer que se ele tinha problema pessoal comigo, a gente podia resolver. Não agredi e não ofendi. Ele e outro vereador é que me ofenderam. Depois que troquei de partido, estão armando um complô contra mim. O jogo político é muito covarde”, desabafa.
Procurado pelo G1, o presidente da Câmara, Romário Tavares, disse que dos dois devem ser advertidos.
“Vamos analisar o regimento para ver que tipo de punição podemos impor. Acredito que talvez uma advertência seja aplicada aos envolvidos na confusão”, finaliza.