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Mulher acusada de matar ex e incendiar corpo é julgada nesta quarta (4) em Rio Branco

A mulher acusada de matar e incendiar o corpo de Antônio de Souza Araújo, em setembro de 2016, é julgada pelo crime nesta quarta-feira (4), no Fórum Criminal de Rio Branco. Um comparsa de Márcia Albuquerque também é julgado.


Na época do ocorrido, a polícia informou que Araújo foi morto antes de ser queimado. A causa da morte, de acordo com os exames cadavéricos, foi traumatismo craniano.


O corpo estava às margens da Transacreana e foi encontrado por policiais militares depois de um chamado feito por meio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Márcia e a vítima mantinham um relacionamento amoroso, segundo a Polícia Civil.


Emocionado, o pai de Araújo, Ameron Ferreira, de 68 anos, disse esperar que os dois acusados peguem pena máxima pelo crime


“Espero a pena máxima porque fizeram uma coisa muito terrível com meu filho. Era um menino que nunca fez mal a ninguém, trabalhava, tinha duas filhas, e depois que essa mulher entrou na vida dele começou o destroço. Ela gostava de beber e ele não gostava muito”, relembrou.


Ainda segundo o aposentado, a mãe de Araújo tinha morrido quatro meses antes do crime. Segundo ele, Márcia atraiu o ex-namorado até o apartamento dela para cometer o assassinato.


“Ela chegava e dizia que ia sair para distrair ele. Quando voltavam eram os dois bêbados. Mas, o que quero é justiça pelo meu filho. Só tinha ele de filho homem”, lamentou


O pai lembra com detalhes o dia do crime. Ferreira conta ainda que Márcia tinha ciúmes das filhas de Araújo.


“Estava em casa deitado quando ela ligou pedindo pra ele ajeitar uma lâmpada. Ele ainda rebateu dizendo que ela morava com a mãe dela e não precisava de ajuda. Ela disse que tinha alugado um quarto. Alugou só para matar ele”, concluiu.


Defesa de um dos acusados

O advogado Mauro Albano, que defende Erivan, o Bicudo, disse que o cliente foi persuadido por Márcia, já que ele era apaixonado por ela. Bicudo é apontado pela Justiça como comparsa de Márcia.


“Foi persuadido, pediu pelo amor que nutria por ela e acabou cometendo algo que ainda não conseguimos definir. Ele não foi ouvido ainda. Até o momento não sabemos o que vai falar no depoimento, que deve ser depois do almoço”, explicou.


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