As mais de 300 famílias que dependem do aluguel social em Rio Branco estão “jogadas à míngua” por cerca de quatro anos e sem receber o benefício. A denúncia é do líder do grupo, David Souza Melo. Essas famílias saíram de locais como o “Beco do H”, no conjunto Esperança, e de regiões alagadiças. Em 2014, o Governo começou a pagar para estas o aluguel social, mas em menos de seis meses iniciou uma fase de atrasos. No momento, segundo David, há um atraso de pelo menos três meses.
Essas famílias que dependem do aluguel social já foram “expulsas”, inclusive, do Hall da Assembleia Legislativa, onde ficaram por cerca de três meses à procura de uma solução. “Nenhum deputado da situação, nem da oposição acolheu a gente. Nós procuramos o Ministério Público, ai foi pior. Mandaram foi nós sair da Assembleia”, diz David. A Juíza Zenair Ferreira Bueno, da Segunda Vara de Fazenda Pública, determinou que eles deixassem o local, atendendo pedido do Ministério Público Estadual, segundo David Souza.
Logo depois essas famílias, de forma organizada, “invadiram” o Joafra 2, nas proximidades do conjunto Rui Lino, mas a polícia retirou a todos a mando do Governo. “Eles chegaram e mandaram a gente cair fora”, conta o líder do aluguel social. Depois dali muita gente teve que se virar para pagar seu aluguel, porque o Governo não vem pagando. “No momento estamos com três meses de atraso e sem saber ainda onde vamos morar”, afirma.