Família de jovem desaparecido há quase 50 dias em igarapé de Rio Branco continua buscas e se diz ‘revoltada’ com bombeiros

Mesmo após quase 50 dias, a família de Raimundo da Silva Rodrigues, de 16 anos, que desapareceu no Igarapé São Francisco no dia 14 de fevereiro, continua fazendo buscas por conta própria.


A tia do adolescente, Josélia da Silva, de 36 anos, reclama que os bombeiros suspenderam as buscas e diz que a família está revoltada. Segundo ela, o pai e o irmão do jovem sempre estão indo até o local onde ele sumiu fazer buscas em uma canoa.


Ao G1, o Corpo de Bombeiros informou que as buscas foram feitas durante cinco dias, foram suspensas e não foram retomadas por conta da falta de contato da família com a corporação.


Os Bombeiros suspenderam temporariamente a procura no último dia 19 de fevereiro e disse que aguardaria uma melhora nas condições do igarapé, como redução da correnteza e do nível de água, para retomar as buscas. Mas, segundo a tia, eles não retornaram.


“Meu irmão e meu sobrinho sempre vão lá novamente procurar por ele, mas até agora nada. A gente está, de uma certa forma, revoltada com os bombeiros, pelo descaso deles. Eles não mergulharam, a desculpa era que a correnteza estava muito forte, disseram que tinham suspendido por enquanto mas que iam voltar com as buscas, mas era só conversa. Fizeram só busca superficial nos três dias, não mergulharam e depois não voltaram”, reclamou a tia.


O major Cláudio Falcão, dos Bombeiros, afirmou que as buscas pelo adolescente ultrapassaram, inclusive, o tempo determinado no protocolo, que é de 72 horas. Segundo ele, os bombeiros fizeram buscas por cerca de 102 horas.


“Fomos além dos protocolos. Na realidade, o protocolo determina que as buscas sejam feitas por três dias completos, e fizemos por cinco dias. Fizemos a suspensão das buscas após cerca de 102 horas e não houve retorno das buscas, por perda de contato com a família”, afirmou o major.


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