A ampliação da unidade será de extrema importância para amortizar a superlotação.
A Redação do Senaonline.net recebeu nesta manhã uma denúncia dos trabalhadores que atuam na obra de ampliação do presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira. Eles alegam que estão com seus salários atrasados há mais de um mês e até agora não tem nenhuma perspectiva de quando irão receber.
“Fomos em busca dos nossos direitos junto á empresa responsável pela obra e recebemos como pagamento a demissão”, comentou um operário que preferiu não se identificar. Ao todo, 8 trabalhadores teriam sido demitidos. A reclamação é que estão há 45 dias sem ver a cor do salário. Com isso, suas famílias passam necessidade.
Na manhã de hoje, o diretor do presídio Aécio Lima, se pronunciou sobre o caso. “Durante fiscalização constatamos que a obra estava praticamente parada devido a problemas da empresa com os seus empregados. Foi feita uma reunião em Rio Branco com o dono da empresa e ela foi notificada para que num prazo de 15 dias possa dar celeridade à obra, caso contrário o contrato será cancelado e a empresa segunda colocada na licitação será chamada para assumir os trabalhos”, adiantou.
Além do atraso no pagamento dos trabalhadores, foi constatado também que no presente momento está faltando material para dar andamento a construção do prédio. Com isso, especula-se que a obra não será entregue no tempo certo, ou seja, até o meio deste ano.
Atualmente o presídio de Sena Madureira comporta cerca de 500 detentos, 355 a mais do que sua capacidade original.
A ampliação da unidade será de extrema importância para amortizar a superlotação.