Com diversas irregularidades, hospital no Acre tem 180 dias para se adequar e evitar interdição

Fiscalização foi feita pelo Corpo de Bombeiros em Rio Branco. Entre irregularidades está a falta de extintores e mangueiras.


Uma fiscalização feita pela Diretoria de Atividades Técnicas e Operacionais (DATOP) do Corpo de Bombeiros flagrou várias irregularidades no Hospital das Clínicas de Rio Branco. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17).


Ao G1, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que o hospital vai se adequar aos apontamos feitos pelo Corpo de Bombeiros dentro do prazo.


O major Cláudio Falcão, dos Bombeiros, informou que os fiscais encontraram vários problemas, como a falta de extintores em alguns setores do hospital e de mangueiras. Além do alarme do detector de fumaça, que não está funcionamento.


Também foi constatado que o sistema de hidrante de parede não está funcionando. Conforme o major, essa foi a segunda fiscalização no hospital este ano. A primeira ocorreu em janeiro.


“Na realidade, essa fiscalização já tinha ocorrido no mês de janeiro, dessa vez agora em abril, a gente foi averiguar se as orientações tinham sido seguidas e os problemas sanados. Mas, verificamos que não foi sanado ainda”, informou o major.


A pedido da gestão, foi dado um prazo de 180 dias para que a situação seja regularizada. Conforme o major, esse é o prazo limite, caso o hospital não cumpra, ele pode ser interditado.


“Foi feito uma inspeção junto com a diretora do hospital e o secretário de Obras. Diante da situação, eles pediram um prazo e foi concedido, para que eles sanassem todas as pendências contra incêndio e pânico. No caso de não cumprimento, é feita a interdição, por falta de segurança”, declarou Falcão.


O major ressaltou que a fiscalização é feita em todos os estabelecimentos, públicos e particulares para verificar a questão da segurança contra incêndio e pânico.


“Estamos falando de todos os estabelecimentos, não é só porque é hospital. Se não estiver dentro das normas técnicas, não pode funcionar. Não é emitido o alvará de funcionamento”, concluiu.


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