Com balões, camisas e adereços azuis, familiares de crianças com autismo caminham pelas ruas do Centro de Rio Branco, na manhã desta quarta-feira (4), para cobrar cumprimento de leis e mais direitos para os portadores.
O ato, organizado pela Associação Família Azul do Acre (Afac), começou na Praça da Revolução e seguiu até a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O grupo vai participar da sessão da Casa desta quarta.
O movimento faz parte da programação em comemoração ao Dia Mundial do Autismo, celebrado nesta terça (3). “É um ato para discutir as leis e pautas que ainda não estão resolvidas. Algumas já foram até aprovadas, mas não são cumpridas”, contou a segunda tesoureira da Afac, Marjoli Inácio.
![Associação percorreu as ruas no Centro de Rio Branco na manhã desta quarta-feira (4) (Foto: Aline Nascimento/G1) Associação percorreu as ruas no Centro de Rio Branco na manhã desta quarta-feira (4) (Foto: Aline Nascimento/G1)](https://s2.glbimg.com/XWn6DOrMWrgrF66dlnuS3zIm1uE=/0x0:930x696/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/m/P/H8CvewTTGPPdOA0jgiIg/caminhada2.jpg)
Associação percorreu as ruas no Centro de Rio Branco na manhã desta quarta-feira (4) (Foto: Aline Nascimento/G1)
Entre os direitos conquistados, a tesoureira lista a construção de um espaço dentro da Unidade de Saúde Barral y Barral para atender os portadores de autismo. A ordem de serviço para iniciar as obras deve ser assinada na tarde desta quarta pelo prefeito de Rio Branco.
“O Barral está em um processo, mas ainda não começou a atender efetivamente. O atendimento que tem lá ainda é precário perto do que foi proposto. Enquanto esse espaço não é construído, existe um atendimento que já é feito, e era pra existir uma parceria entre o Estado e prefeitura para casar essa parceria e dar um atendimento de perto do que precisamos”, falou Janaína Leite, mãe de uma criança de 6 anos autista.
Dificuldades
Entre os direitos não cumpridos estão a falta de mediadores nas escolas públicas. Segundo a associação, é obrigação do Estado oferecer um mediador para as crianças nas escolas. Outro problema enfrentado é com a falta de medicamentos.
“Mesmo com essa parceria não vão atender todo mundo, vai ficar um déficit de atendimento gigante. Infelizmente, o Estado ainda não cumpriu com a parte dele do acordo, que era ceder profissionais que pudessem atender junto com os profissionais que a prefeitura cedeu. Nossa mobilização dentro dessa semana do Autismo é reivindicar isso também”, reclamou.
![Associação Família Azul pede atendimento médico especializado a autistas (Foto: Aline Nascimento/G1) Associação Família Azul pede atendimento médico especializado a autistas (Foto: Aline Nascimento/G1)](https://s2.glbimg.com/Dqw9AMAWT62ytBUs5CDNHrYu0OY=/0x0:936x658/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/0/Q/lu7AG5QrCXwnyfgl3r5w/caminhada3.jpg)
Associação Família Azul pede atendimento médico especializado a autistas (Foto: Aline Nascimento/G1)