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Bebê de 1 ano morre em hospital após comer bolo de chocolate feito pela mãe no AC; atestado aponta intoxicação

Menina morreu na manhã desta quarta (25) no hospital de Manoel Urbano. Segundo a polícia, outros dois adolescentes também comeram do bolo e passaram mal.

Uma menina de 1 ano morreu no hospital da cidade de Manoel Urbano, interior do Acre, após comer um bolo de chocolate feito de massa pronta pela mãe. O bebê morreu na manhã desta quarta-feira (25), mas o bolo foi feito na tarde desta terça (24). Segundo a Polícia Civil da cidade, outros dois parentes da criança também comeram da sobremesa e passaram mal.


A polícia informou que a mãe da criança deixou o bolo em cima de uma mesa e não viu quando a filha comeu o doce. Os outros parentes que passaram mal seriam primos adolescentes da criança. Eles estão internados em observação na unidade.


O bebê foi levado para o hospital após começar a passar mal ainda em casa. À polícia, a mãe afirmou que não daria o bolo para a filha, mas ela subiu em uma cadeira e pegou uns três pedaços. Depois que a criança comeu, os demais adolescentes também comeram do bolo e passaram mal.


Uma equipe do Instituto Médico Legal de Rio Branco (IML) foi acionada para buscar o corpo da menina no hospital e fazer perícias. De acordo com a polícia, o bolo foi todo consumido pelos adolescentes.


Conforme a polícia, a situação ainda está em andamento. Porém, as investigações já iniciaram para descobrir as causas da morte do bebê.


O médico que atendeu a criança na Unidade Mista de Manoel Urbano, Julio Andres Antezana, explica que a causa da morte foi intoxicação alimentar e pneumonia química. Ele conta que a menina chegou com vômito, dores fortes abdominais e sonolenta.


“O caso é de intoxicação alimentar, agora onde está o tóxico, o que foi esse tóxico, eu não sei. Não sei explicar, não sabemos como a criança teve acesso a isso”, explica.


Ele confirma ainda que dois adolescentes chegaram com os mesmos sintomas de dores abdominais e vômito na unidade, mas que não sabia da relação com o caso da menina. “O que posso falar, clinicamente, é que foi um caso de intoxicação que ocorreu por um acidente indesejável, quando os pais por um descuido não viram o que a filha pôde ter acesso. Tecnicamente, foi isso que aconteceu”, finaliza.


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