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Aumento nos casos de meningite no Acre foi de 79% em um ano, aponta Saúde

Em 2016, foram confirmados 14 casos e em 2017 o número subiu para 25. Em menos de 4 meses de 2018, já foram confirmados seis casos.


O número de casos de meningite aumentou 79% entre os anos de 2016 e 2017 no estado do Acre, segundo dados do boletim da área técnica das meningites virais. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).


Conforme os dados, em 2016 foram 14 casos confirmados da doença no estado, sendo que em 2017, o número subiu para 25.


No total, foram notificados 43 casos em 2016 e no ano seguinte as notificações passaram para 73. Um aumento de 70% no número de notificações da doença. Em relação aos casos descartados após exames, foram 29 em 2016 e 48 em 2017.


O levantamento apontou ainda que nos primeiros meses de 2018, a doença já foi confirmada no estado. Até o último dia 13 de abril, foram confirmados seis casos de meningite, sendo que tinham sido notificados 13. Os outros foram descartados.


Um dos casos descartados da doença foi o do adolescente José Matuzalém dos Reis, de 13 anos, que morreu no último dia 7 no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).


O atestado de óbito do rapaz afirmava que ele havia sido vítima da doença. Mas, a Sesacre anunciou, nesta terça (17), que foi descartada meningite bacteriana como a causa da morte e caso ainda é investigado pela Vigilância Epidemiológica.


Dos casos confirmados este ano, um foi na cidade de Acrelândia, outros quatro na capital acreana Rio Branco e um em Feijó.


Em 2017, dos casos confirmados, 10 foram em Rio Branco, nas cidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá foram confirmados 2 casos em cada uma.


Já em Brasileia, Capixaba, Feijó, Marechal Thaumaturgo e Senador Guiomard foi confirmado um caso em cada município.


Em 2016, foram oito confirmados em Rio Branco e dois em Porto Acre. Nas cidades de Brasileia, Bujari, Feijó e Senador Guiomard foi confirmado um caso em cada.


Em relação aos meses em que foram confirmados os casos de meningite entre os anos de 2016 a abril de 2018, fevereiro foi o que teve maior registro, com 11 casos. Oito casos foram confirmados no mês de dezembro nesse mesmo período. Os meses com menor índice da doença são março, abril e julho com um caso em cada.


A maioria dos casos confirmados da doença entre 2016 e abril de 2018, foram registrados em homens, com 25 casos. Nas mulheres, a doença foi confirmada em 19 casos.


Meningite

A meningite é transmitida quando pequenas gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou pelo contato com barras de apoio dos ônibus, por exemplo.


Por isso, ambientes com muita gente e pouca circulação de ar são ideais para o contágio, e a doença costuma se espalhar muito no inverno.


Os principais sintomas da meningite são dor de cabeça, febre e confusão mental. Nem sempre há rigidez na nuca, e o teste não pode ser feito por um leigo apenas ao baixar a cabeça – só um médico pode avaliar o quadro corretamente.


O diagnóstico “padrão ouro” ocorre pelo exame do líquor, líquido que banha o sistema nervoso. A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.


As vacinas de meningite disponíveis na rede pública são: pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, e pentavalente. Já na rede privada, para crianças, são oferecidas a pneumocócica 13 valente, a meningocócica A, C, W, Y, e a pentavalente.


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