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Antes de ser morta, jovem foi mantida em cárcere privado e torturada no AC; suspeitos foram presos

Felipe dos Santos e Felipe Nascimento são suspeitos de matar a jovem Julie de Lima Ribeiro. Ela foi encontrada morta em janeiro deste ano na Cidade do Povo.


Dois homens foram presos pela Delegacia de Homicídio e Protegido à Pessoa (DHPP) suspeitos de matar a jovem Julie de Lima Ribeiro, de 19 anos.


O corpo da vítima foi encontrado em decomposição em janeiro deste ano no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, às margens de um igarapé.


Equipes dos Bombeiros, Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para atender a ocorrência. O corpo foi achado enterrado próximo a uma escola e os bombeiros foram para desenterrar.


Felipe dos Santos, de 19 anos, e Felipe Brito do Nascimento, de 18, foram apresentados nesta terça-feira (24) na Divisão de Investigação Criminal (DIC). Segundo o delegado Cristiano Bastos, outras quatro pessoas suspeitas dessa morte estão presas por outros crimes. Há ainda um menor apreendido pela morte de Julie.


“Já comprovamos a participação no crime. Esses dois estavam em liberdade e representamos pela participação deles. Temos outras cinco que já estão recolhidas ao sistema prisional e foi dado cumprimento de prisão”, acrescentou.


Ainda segundo o delegado, as investigações apontaram que a garota foi mantida em cárcere privado por cerca de cinco dias. Após esse período, Julie foi julgada por membros da facção que pertencia por traição.


“Ela teve envolvimento com outra pessoa e foi acusada de ter traído essa primeira facção e ter ido para outra. Além disso era acusada de ter cometido um crime também contra um dos integrantes da facção. Nesse sentido, os envolvidos na facção criminosa acreditaram que ela teria traído, passaram a procurá-la pelas ruas e quando encontraram mantiveram em cárcere”, explicou.


A polícia disse também que Julie foi levada para três cárceres, nos bairros Belo Jardim, Areal e, posteriormente, levada para o conjunto habitacional onde foi morta a facadas.


“A todo momento era questionada pela facção o porquê de ter traído e que confirmasse que integrou a facção rival. Fizeram uma pressão psicológica e tortura moral. É um crime bárbaro e, infelizmente, as facções no nosso estado têm trabalhado assim, mas temos trabalhado para identificar os autores e estamos apresentando o resultado dessas investigações hoje”, concluiu.


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