Acreano é morto a facadas em Belém durante emboscada e família tenta arrecadar R$ 10 mil para traslado

José Silva foi morto a facadas no dia 12 de abril pelo próprio cunhado devido a rixa por casa doada por sogra. Acreano morava em Belém há 3 anos e trabalhava com vendas.


A família do acreano José Silva, de 39 anos, quer arrecadar R$ 10 mil para fazer o traslado do corpo dele que foi morto em Belém no último dia 12 de abril. Ao G1, a irmã da vítima, Elisângela Lopes, diz que Silva foi vítima de uma emboscada e morto a facadas pelo próprio cunhado que está foragido.


“Já conseguimos uma parte do dinheiro, mas ficam as dívidas. Algumas coisas nós parcelamos e também pedimos emprestado. Minha mãe está fora do estado em tratamento e também tivemos de pagar passagens para ela voltar ao Acre”, relata a irmã.


Elisângela conta que Silva morava em Belém há três anos com a esposa em uma casa que foi doada pela sogra há quatro meses. No entanto, o cunhado não apoiava a decisão e já tinha até expulsado o casal do local afirmando que a casa deveria ser dele.


O homem, segundo a irmã, teria esperado Silva sair para comprar a janta no portão e assim que o acreano saiu ele o esfaqueou.


“A esposa dele [irmão] disse que tudo foi motivado pela inveja. Esse foi o pivô de tudo. Ele furtava a casa e dizia que não queria eles lá. Ela disse que meu irmão nunca falou nada e abriram um boletim de ocorrência para se precaver. Ele matou meu irmão sem chance de defesa”, relata.


Sem dinheiro, a família não conseguiu comprar passagens para a mulher do acreano que não deve acompanhar o enterro. Elisângela afirma que toda a família está muito abalada e quer justiça.


“É como ela [mulher de Silva] falou, que ele [cunhado] acabou com a vida da família dele e da nossa também. Ele era uma pessoa muito de bem com a vida, tinha facilidade em fazer amigos. Não importa o que aconteça, nada vai reparar a nossa perda, mas queremos justiça”, finaliza.


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