Oncologista afirma que crianças possuem 70% de chance de cura, mas é preciso diagnóstico rápido.
O estado do Acre registrou ao menos 400 casos de câncer em crianças nos últimos dez anos, conforme aponta oncologista Valéria Paiva. Ela afirma que a chance de cura dos pequenos é de até 70%, mas destaca que o diagnóstico precisa ser rápido. Todos os casos foram registrados no Hospital da Criança, em Rio Branco.
“No câncer infantil a nossa luta é para que seja feito o diagnóstico precoce, pois quanto mais rápido melhor as chances de resposta e de cura dessa criança”, afirma a pediatra oncologista Valéria Paiva.
Todos registros de câncer em crianças tiveram um final feliz assim como o caso da pequena Eloá da Silva Binho, de 6 anos. Apesar da idade, a menina já encara a vida como gente grande.
![Médica afirma que a chance de cura dos pequenos é de até 70%, mas destacam que o diagnóstico precisa ser rápido (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre) Médica afirma que a chance de cura dos pequenos é de até 70%, mas destacam que o diagnóstico precisa ser rápido (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)](https://s2.glbimg.com/vHAIQsVyu8WYJBuC24aFTI8q1v0=/0x0:1147x652/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/n/s/cWYHn3SPSXO5cOwLCodg/medica.jpg)
Médica afirma que a chance de cura dos pequenos é de até 70%, mas destacam que o diagnóstico precisa ser rápido (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Há cinco meses Eloá enfrenta a maratona diária de quimioterapia. No final de 2017, ela foi diagnosticada com um tumor em um dos rins. A mãe da menina, Maria Siris Mariano da Silva afirma que ela só tem o rim esquerdo. Segundo ela, os médicos afirmaram que o órgão vai suprir todas as necessidades da filha.
“Quando eu levava ela nas UPAs, só nas mãos dos pediatras, até então o diagnóstico é de que ela tinha vermes. Mas quando levei ela no pronto-socorro ela passou por outros médicos, descobriram e logo em seguida ela entrou na quimioterapia. Ela evoluiu bem. Retirou o câncer, a cirurgia foi tranquila e em menos de uma semana fomos para casa”, lembra Maria.
Apesar de todos os desafios, a doença não tirou a alegria de ser criança e Eloá relata o que mais gosta de fazer. Além disso elá já faz planos para o futuro.
“Gosto de brincar de boneca, com os carrinhos, de casinha. Gosto de brincar de médico com minhas irmãs. Quando eu crescer eu acho que eu quero ser médica”, conta.
![Eloá venceu o câncer e diz que quer ser médica (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre) Eloá venceu o câncer e diz que quer ser médica (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)](https://s2.glbimg.com/FS895YNkwJ_9ON3TAFsyYbv8Mas=/0x0:1148x657/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/0/c/EHjq2iQBOa5eIaEIltIQ/eloa.jpg)
Eloá venceu o câncer e diz que quer ser médica (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)
Câncer em adultos
No caso dos adultos o tipo de câncer mais comum nas mulheres é o de mama e nos homens o de próstata. Esses dois tipos de tumor perdem apenas para o de pele.
Em todo o Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) são esperados até o ano de 2019 mais de 1 milhão de novos casos da doença. Por isso, é importante ficar alerta aos sintomas.
“Os sintomas podem ser comuns a outras doenças, ou específicos como, por exemplo, o aparecimento de uma massa de crescimento rápido que pode ser dolorosa na barriga”, alerta a médica.