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Acre registrou 36 casos de doença de Chagas nos últimos três anos, segundo Saúde

O estado do Acre registrou 36 casos de doença de Chagas entre os anos de 2015 e 2017, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).


O ano em que foram registrados mais casos foi 2016, quando 25 pessoas foram diagnosticadas com a doença.


Em 2018, a Saúde investiga dois casos suspeitos da doença na cidade de Feijó, no interior do Acre. A informação foi repassada pela técnica responsável pela Doença de Chagas e Leishmaniose da Sesacre, Carmelinda Gonçalves.


Nos dois casos suspeitos em 2018, a doença teria sido transmitida por meio vetorial, ou seja, pelo contato direto com o “barbeiro” – inseto transmissor da doença de Chagas.


No ano de 2015 foram seis casos da doença em quatro municípios do Acre, sendo dois no Jordão, um em Mâncio Lima e um em Rodrigues Alves. Além de dois casos em Tarauacá. Não houve registro de óbitos nesse ano por conta da doença.


Já em 2016, ano com maior número de registros da doença, 18 pessoas da mesma família, na zona rural do município de Feijó. Inicialmente, 13 parentes tinham sido diagnosticadas com a doença, em seguida, outros cinco membros tiveram a doença confirmada.


Dos outros casos registrados em 2016, três foram em Cruzeiro do Sul e quatro foram em Rodrigues Alves, sendo que desses, dois morreram. O casal Francisco Maian da Costa, de 18 anos, e Celiana Silva, de 17 anos, morreu após tomar açaí contaminado pelo barbeiro.


No ano de 2017, foram registrados cinco casos. Desses, um foi na cidade de Tarauacá, que foi a óbito, outros dois em Cruzeiro do Sul. Em Feijó, uma pessoa foi diagnosticada com a doença e morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco.


A técnica Carmelinda fala sobre os cuidados que as pessoas precisam ter para evitar o contato com o inseto transmissor da doença. Segundo ela, na maioria dos casos, a doença é transmitida por via oral, ou seja, quando a pessoa ingere algum alimento contaminado.


“Quando você compra os sucos da floresta como buriti, açaí, abacaba e outros, tem que ver qual a procedência desse produto. A população precisa perguntar como que aquilo é produzido, porque não vem só a doença de chagas, pode vir clorofórmios fecais e outras coisas que podem causar outras doenças. Tudo é questão de higienização, por isso temos que ter muito cuidado”, alertou Carmelinda.


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