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Voluntários fazem campanha para ajudar creche após professora que mantinha local morrer em Rio Branco

Maria José morreu em 11 de janeiro. Ela abriu a creche em homenagem à neta dela que faleceu aos 2 anos vítima de um câncer.


O Centro de Educação Infantil e Alternativo Pequena Thaysla Jairine Lopes e Silva enfrenta dificuldades após a morte da professora Maria José, conhecida como Mazé, que mantinha o local com o salário dela e faleceu no dia 11 de janeiro deste ano.


Ao todo, 80 crianças, entre 2 e 5 anos, são atendidas no local que funciona há 18 anos no bairro Montanhês, em Rio Branco. Para que a creche permaneça funcionando, os voluntários Thayane Alves e Thiago Vieira decidiram fazer uma campanha nas redes sociais e pedir ajuda com doações de alimentos, roupas e brinquedos.


Vieira relatou que a professora tinha vários empréstimos com o salário dela para manter a creche e recebia ajuda da prefeitura que cedeu professores e verduras para a cozinha da creche. A mulher tinha problemas causados pelo diabetes e usava todo o dinheiro que tinha para melhorias na área como construção, reformas, roupas e alimentos.


“Fomos lá e vimos que a situação está bem complicada, pois a renda dela é que mantinha tudo. Conseguimos alguns ovos de Páscoa para fazer uma comemoração lá e queremos desenvolver um projeto para ajudar com alimentos. Tudo que for arrecadado vai ser doado a eles, pois precisam muito”, afirma Vieira.


O voluntário diz que o grupo já conseguiu arrecadar alimentos e pães para a comemoração da Páscoa. Ele explica que as pessoas podem entrar em contato com eles pelo Facebook e quem não puder fazer a entrega basta avisar que eles vão até o local. Quem puder ajudar também pode ir até a sede da creche que fica no Conjunto Montanhês, na Quadra 15, lote 11.


O nome da creche foi dado em homenagem à pequena Thaysla que era neta de Mazé e faleceu aos 2 anos devido a um câncer. Desde então, a professora decidiu abrir a creche comunitária para atender crianças em situação de risco nos bairros Montanhês, Jorge Lavocat, Defesa Civil, Trancredo Neves e Irineu Serra.


Além das doações, os voluntários também pretendem fazer rifas, bingos e até vender lanches e marmitas para arrecadar dinheiro para fazer melhorias na creche.


“Muitas famílias vão ser prejudicadas se a creche fechar. Hoje o local é http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrado pela filha da Mazé, mas é muito difícil. A creche foi construída aos poucos. Por último, fizeram a cozinha e agora estamos pensando em fazer algum projeto para conseguir uma área para que eles façam a recreação”, finaliza.


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