Sesacre mantém contratos emergenciais, prejudica concursados e gera insatisfação na UTI do Huerb


Um possível privilégio a três profissionais em saúde – que não são servidores públicos – está causando burburinho na UTI do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. São técnicos supostamente protegidos pela chefia do setor, que tem agraciado essas pessoas com sucessivos plantões na Unidade de Terapia Intensiva (veja documentos abaixo).


Os plantonistas não aparecem na folha de servidores ativos do governo estadual, mas são detentores de contratos emergenciais, um recurso utilizado pela secretaria de Saúde para cobrir, temporariamente, o déficit de enfermeiros, e que, segundo o secretário Gemyl Júnior, seria abolido após a convocação dos concursados. O próprio secretário assumiu compromisso com os sindicatos para extinguir os contratos emergenciais, para dar razão aos concursados que aguardam ser chamados há quatro anos. O concurso de 2013 venceu no mês passado.


Duas convocações foram feitas e os três plantonistas continuam nas escalas da UTI, causando insatisfação, inclusive, aos técnicos e enfermeiros que já trabalham na área há anos e que não conseguem entrar na escala. Os contratos emergenciais deveriam ter sido cancelados há quatro meses. Entre os “beneficiados” está uma parente do deputado federal Raimundo Angelim (PT).


A reportagem não conseguiu contato com a chefia da UTI, tampouco com o secretário de Saúde.


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