O deputado Raimundinho da Saúde (Podemos) alertou para o uso da máquina pública em favor de alguns secretários de estado que disputarão as eleições em 2018. “Eles esqueceram de gerir a pasta que ocupam para se promover politicamente e fazer e politicagem desleal. Está jorrando dinheiro pela janela e os chefes dessas secretarias ficando colocando seus cabos eleitorais, especialmente no Bairro da Sobral, para promoção pessoal e barganha, usando da estrutura estatal para campanha antecipada.Quero alertar que as famílias estão prontas para gravar a investida criminosa dessas pessoas, e esse flagrante será mostrado à sociedade”, alertou o deputado na sessão desta quinta-feira da Assembléia Legislativa.
O deputado também fez duras críticas á ação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que, segundo ele, estaria emitindo uma série de pareceres causando prejuízos aos funcionários públicos do Acre. “O que mais nos intriga é que a procuradoria não usa essas mesmas regras para o seu quadro de pessoal. A PGE tem regimento trabalhista próprio, como por exemplo: servidor público comum goza um mês de férias. Os que trabalham na têm 60 dias de folga. Na PGE, há honorário de sucumbência (custas processuais devidas pela parte perdedora aos advogados vencedoras de determinada ação), cuja legalidade é questionada nos tribunais, pois eles, os procuradores do estado, advogam para o poder público e já estão contemplados. A sexta parte não é mais paga integralmente aos servidores públicos de outros órgãos, isso por que a PGE determinou que deve ser paga apenas sobre o salário base. Nós estamos prontos para pedir uma investigação dentro da PGE, que, nos parece, não é poder paralelo, e não temo direito de açoitar o trabalhador como vem ocorrendo impunemente”, disse.
O deputado Nelson Sales avalisou a crítica. “A PGE é subordinada ao Estado, e não tem a prerrogativa legal para essas atrocidades”, declarou. “