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Pontes na fronteira demonstram desleixo por parte de governos

Sem um calendário divulgado, os órgãos responsáveis pelas pontes, não tem data para a manutenção das duas na fronteira.


As pontes que tem um papel importante na integração do Brasil com países vizinhos como a Bolívia e Peru, estão abandonadas e oferecem perigos para os transeuntes e motoristas que precisam das duas todos os dias.


A ponte feita em concreto, principal elo para os caminhões e carretas que levam e trazem produtos para o estado de Pando, que tem como capital, a cidade de Cobija, está com o acesso pelo lado brasileiro quase que inacessível.



Neste final de semana, foi necessário que alguns motoristas jogassem pedras para que pudessem ter acesso e passassem para o lado boliviano por Epitaciolândia, lado brasileiro. Difícil o veículo que não tenha de parar quando tenta passar por cima.


Neste meio, os transeuntes têm que passar por somente um lado da ponte, ou, tendo de arriscar pelo meio, para poder chegar até a passarela. Neste domingo, uma rara visão se pode registrar, uma vez que várias carretas se acumulam encima a espera de serem liberadas.


Já na ponte José Augusto, que liga as cidades de Epitaciolândia e Brasiléia, principal ligação com a BR 317 (Estrada do Pacífico), também vem apresentando problemas por falta da manutenção pelos órgãos responsáveis, que seria o Deracre e Dnit.



Na disputa entre os dois órgãos, a ponte que foi construída no século passado, final da década de 1980, vem sendo palco de reclamações e acidentes, principalmente por parte de motociclistas, que são vítimas dos buracos que teimam em aparecer.


Com o grande fluxo de veículos por ser apenas de uma mão, o grande vilão seria as carretas com peso acima do suportado que vem do Peru e Bolívia, com cargas de concreto, ferro, cimento e combustível.


Sem um calendário divulgado, os órgãos responsáveis pelas pontes, não tem data para a manutenção das duas na fronteira. Importante lembrar que ambas já foram palcos de grandes manifestações e já está despertando constantes reclamações.


Imagens abaixo do acesso à ponte José Augusto, que liga Epitaciolândia para Brasiléia.



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