MP-AC instaura procedimento para investigar caso de veículo da PM que capotou com esposa de tenente dirigindo

Caso ocorreu ano passado na BR-317. A mulher, segundo o procedimento do Ministério Público, não ocupa cargo de policial militar do Acre e não


O Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou procedimento investigatório criminal para apurar o caso de um carro da Polícia Militar que capotou ao ser dirigido pela esposa de um tenente. Conforme o documento, publicado no Diário do MP-AC nesta segunda-feira (5), a mulher não ocupa cargo de policial militar no estado e, por isso, não tinha autorização para dirigir o veículo.


O capotamento ocorreu na BR-317 no ano passado. Na época, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não foi acionada para atender a ocorrência. O procedimento foi aberto após a PM encaminhar um ofício ao MP-AC com a informação.


Ao G1, a Polícia Militar disse que o tenente não foi afastado de sua função porque ainda não há uma resposta definitiva sobre qual foi o tipo de negligência que ocorreu. Caso seja comprovada a negligência, ele deve sofrer as sanções cabíveis. O órgão disse que vai se pronunciar posteriormente sobre a abertura de uma sindicância.


O Ministério Público quer saber quais as circunstâncias dos fatos para ao final da investigação, se for o caso, promover a ação penal ou o arquivamento dos autos.


A publicação diz que o tenente informou que a mulher estava dirigindo a caminhonete em uma missão da Polícia Militar para buscar aparelhos de rádio em Rio Branco. O MP vai investigar se houve delito de peculato em relação ao combustível do carro, que pode sido usado para fins particulares.


“O veículo cautelado é afetado à função pública e não pode, sob nenhuma justificativa, ser entregue sob os cuidados de quem não seja o titular da cautela, principalmente quem não ocupe as fileiras da Administração Pública, o que pode configurar ato de improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa”, afirma o PM na publicação.


O MP-AC requisitou ainda a instauração de uma sindicância por parte da Polícia Militar para investigar o caso. O órgão pediu ainda que fosse verificado se estava agendada uma entrega de rádio destinada à PM de Xapuri. Além de ouvir os envolvidos.


 


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