Mãe afirma que filha foi ameaçada de morte por vizinhas e no dia em que sumiu não chegou a assistir aula. Família registrou queixa em delegacia.
A estudante de educação física Jéssica Carvalho de Freitas, 17 anos, está sem dar notícias para a família desde a terça-feira (20), quando saiu de casa no bairro João Eduardo II, em Rio Branco, para ir à faculdade. A mãe de Jéssica, a dona de casa Izalinda Carvalho da Silva, de 39 anos, afirmou que a filha foi ameaçada de morte após uma discussão com vizinhas na semana passada.
Conforme a mãe, a jovem teria ido de ônibus para a faculdade. Porém, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) foi até a casa da família levar a bolsa de Jéssica que foi achada jogada na BR-364, estrada que dá acesso à faculdade da garota.
“Ela saiu de casa 18h30 para chegar na aula 19h30. Acho que ela foi andando, porque a PRF achou a bolsa dela na estrada. Sempre levo ela para a aula, mas ontem estava cansada e pedi que ela fosse de ônibus. Quando deu mais de 22h e ela não chegou, já me preocupei, quando foi de manhã hoje [quarta-feira, 21], a viatura parou aqui dizendo que tinham achado a bolsa dela”, contou a mãe.
Jovem não chegou a assistir aula
A jovem saiu de casa apenas com a roupa do corpo e não levou o celular. Segundo a mãe, ela não costuma sair à noite com o celular com medo de assalto. Essa foi a primeira fez que ela ficou sem dar notícias para a família. Izalinda disse que foi até a faculdade e foi informada de que a jovem não chegou a ir para a aula.
Desesperada sem notícias da filha, a dona de casa disse que registrou um boletim de ocorrência na delegacia da terceira regional, na região da Sobral. Ela conta que a menina discutiu com três vizinhas que são irmãs e elas teriam a ameaçado de morte.
“Já falei com as amigas dela, o namorado está aqui em casa e ninguém sabe onde ela está. Ela nem chegou a ir para a aula. Acho que pegaram ela no meio do caminho. Ela teve uma confusão com umas vizinhas aqui na rua na semana passada, e a menina ameaçou ela de morte dizendo que ia pedir para os caras da facção pegarem ela. Só pode ter sido isso, porque minha filha nunca fez isso”, revelou Izalinda.