“Achamos melhor recuar estrategicamente e nos reorganizar”, disse o secretário-geral da Fentect, Jose Rivaldo da Silva
A Federação argumenta que o TST julgou uma cláusula social – o benefício de saúde – como sendo uma “questão econômica sem que houvesse comum acordo entre as partes”. “Amanhã, a empresa pode cortar outros benefícios, como a alimentação”, argumenta o secretário-geral da Fentect.
Apesar das críticas, a Federação reconhece que houve “recuo mínimo” do TST ao permitir manter pais e mães dos empregados no plano de saúde até 31 de julho de 2019 com base nas regras antigas.
Diante do debate sobre eventual privatização dos Correios, a Federação diz que será mantido estado de greve e a categoria pode interromper o trabalho “a qualquer momento contra a privatização ou outro ataque que se coloque na ordem do dia”. Enquanto isso, a Federação diz que deve ser intensificada a preparação da campanha salarial esperada para começar em julho.
Balanço dos Correios indicava que 24 dos 32 sindicatos de trabalhadores da empresa que aderiram à greve já tinham decidido pelo retorno ao trabalho às 18h da terça-feira. Segundo a empresa, o grupo representa 96,5 mil empregados – o equivalente a 91% do efetivo dos Correios. Com informações do Estadão Conteudo.