‘Caí e quebrei o braço’, relatou menino. Parque fica na Rua Ingá, no bairro Mocinha Magalhães. Moradores também temem animais peçonhentos por causa de matagal.
Sem ter onde brincar, crianças do bairro Mocinha Magalhães pedem melhorias no parquinho que deveria servir como espaço de lazer para comunidade. No entanto, o local, que fica na Rua Ingá, está abandonado. A situação preocupa os moradores que temem que as crianças acabem se machucando. A reclamação foi encaminhada pelo aplicativo Tô Na Rede.
Como esse é o único lugar de diversão para as crianças do bairro eles não deixam de frequentar, mesmo correndo riscos. A produção da Rede Amazônica entrou em contato com a Prefeitura de Rio Branco, mas não obteve resposta.
O estudante Marcos Vinícius Ferreira lembra como era o parquinho quando foi inaugurado. “Era bem arrumadinho, mas agora está todo bagunçado”, lamenta.
Já Luzivania Cabral afirma que tem medo de animais peçonhentos já que o espaço foi tomado pelo mato. “Tenho medo de cobra, pois outras crianças já se machucaram”, conta.
Sem a noção do perigo, as crianças sobem nas estruturas dos brinquedos e tentam se divertir como podem. No local onde funcionava o escorregador, as tábuas estão soltas e com pregos e parafusos à mostra.
O parquinho é um perigo para os pequenos, pois não tem mais nenhuma estrutura. Foi no próprio escorregador que Sidiney Menezes sofreu um acidente.
“A gente estava brincando e uma parte [do brinquedo] estava solto, mas eu não sabia. Aí, caí e quebrei o braço, um pedaço de pau ficou por cima de mim”, relata o menino.
As quadras de esporte também não oferecem condições de uso pois foram todas tomadas pelo mato. Os moradores que residem na frente ao espaço de lazer afirmam que o local está abandonado há muito tempo.
“Não tem nem condições de essas crianças transitarem por aí, pois tem muita cobra. A situação é muito séria, foi abandonado por tudo e por todos”, diz a autônoma Ileda Damasceno.
A dona de casa Nilda dos Santos também diz que tem medo de algum acidente com o filho. “Essa mata é muito grande e perigosa. Mas esse é o local que eles se divertem quando chegam da escola”, conta.
As crianças são objetivas quanto aos pedidos de melhorias ao poder público. “Queria que arrumassem o balanço e também roçar o campo para a gente jogar bola”, pede.