Eletrobras Distribuição Acre segue com pior desempenho nos serviços


A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2017 para saber se a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica melhorou em 2017. O indicador permite avaliar o nível da continuidade da distribuidora (valores apurados de duração e frequência de interrupções).


Na avaliação, as concessionárias foram divididas em dois grupos: 33 concessionárias de grande porte com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e 25 concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil.


A Eletrobras Acre foi enquadrada entre as de menor porte e ficou classificada na antepenúltima posição ( 23º lugar) do ranking dentre as 25 avaliadas ficando, portanto, entre as que menos evoluíram quanto a qualidade dos serviços prestados. Em 2016, a classificação da companhia também não foi das melhores ficando na posição 27º lugar dentre as 30 avaliadas, o que mostra uma estagnação da companhia quanto a qualidade dos serviços, especialmente quanto a duração e frequência de interrupções de energia elétrica.


Em 2017, o desempenho negativo, da Eletrobras Acre, só não foi pior do que da Forcel em 25º, e a Eletrobras Roraima em 24º. Das empresas com melhor desempenho, dentre as de menor porte, destaca-se : Energisa Borborema (EBO, PB) em primeiro, Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC) em segundo.


Das empresas com mais de 400 mil consumidores, as melhores colocadas foram Energisa Minas Gerais (EMG) em primeiro, seguida da Companhia Energética do Maranhão (Cemar). As distribuidoras que mais evoluíram em 2017 foram a Energisa Minas Gerais e a Energisa Tocantins com um avanço de 8 posições em comparação ao ano de 2016. As últimas posicionadas foram a Enel Goiás, em 33º, e a Eletrobras Alagoas, em 32º lugar. A concessionária que mais regrediu no ranking foi a Energisa Sergipe com recuo de 8 posições em comparação a 2016.


DESEMPENHO – Conhecido como “Ranking da Continuidade”, o DGC visa comparar o desempenho de uma distribuidora em relação às demais empresas do país. O indicador permite avaliar o nível da continuidade da distribuidora (valores apurados de duração e frequência de interrupções) em relação aos limites estabelecidos para a sua área de concessão (limites determinados pelas resoluções autorizativas da ANEEL).


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