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Detento encontrado morto em presídio no Acre foi enterrado como indigente e polícia diz que ele foi estrangulado

Preso foi encontrado morto no FOC no último dia 6, em Rio Branco. Delegacia de Homicídio investiga o caso como estrangulamento.


O preso encontrado morto no dia 6 desse mês no Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, foi estrangulado. Sem identificação desde à morte, o detento foi enterrado como indigente nesta terça-feira (20).


As informações foram repassadas pelo Instituto Médico Legal (IML) e confirmadas pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.


“As informações são essas, de que a morte não foi natural, foi assassinado. Três pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Flagrantes, mas não foi feito o flagrante. O delegado entendeu que não tinham elementos e recebi o inquérito ontem [terça, 20]”, explicou o delegado Cristiano Bastos.


Ainda segundo Bastos, a polícia espera o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML).


O preso foi encontrado caído no corredor do pavilhão E. Segundo o Iapen-AC, os detentos chamaram os agentes penitenciários após perceberem que o colega de cela estava passando mal. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas o preso morreu antes de receber ajuda médica.


O nome repassado pelo Iapen-AC para o IML foi Antônio José Leite, nascido em maio de 1970. Porém, o IML identificou que esse nome é de um rapaz de 19 anos e o detento aparentava ter mais de 40 anos.


Sem identificação

O diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Aberson Carvalho, contou ao G1 que ainda espera o laudo do Instituto de Identificação para saber o verdadeiro nome do detento.


Carvalho explicou ainda que o homem foi preso em 2013 em Acrelândia. Ele tentava transportar drogas para Rio Branco e foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC).


“Foi preso sem documentação e os documentos enviados pela Polícia Civil foram aquelea, que não constataram. Como temos um prazo para as pessoas reconhecerem o corpo e isso não foi feito, enterramos como indigente”, afirmou.


O diretor revelou ainda que o nome Antônio José Leite foi registrado em todo o processo do detento.


“É o nome declarado. São os exames, mas o banco de digital não é integrado. Então, se sou de outro estado não tenho um banco nacional de dados. Até o banco de DNA nacional ainda está sendo construído, não é consolidado. Vamos para o banco nacional e estamos esperando”, pontuou.


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