Com Projeto Salvos pelo Sangue, amigos fazem doações em Rio Branco

Grupo é formado por jovens de uma igreja evengélica em Rio Branco. Eles montaram um calendário de doações para ajudar o Hemoacre.


Doar sangue pode ser uma tarefa difícil para algumas pessoas, mas, para os amigos do Projeto Salvos Pelo Sangue é uma rotina. O grupo, formado por jovens de uma igreja, existe desde 2014 e faz doações a cada três meses ou sempre que surge uma campanha.


A ideia surgiu após um amigo da professora Adriana Ribeiro, de 26 anos, ser diagnosticado com leucemia. Os amigos mais próximos se mobilizaram para doar sangue para o jovem. O fato ocorreu no final de 2013 e as doações em grupo para o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) começaram em 2014.


“A partir desse momento, tivemos mais contato com o Hemoacre e ficamos sabendo que o banco de doadores fixos é pouco e tinha problemas. Foi daí que desenvolvemos esse projeto. As pessoas já sabem que temos esse grupo e, às vezes, surge alguém fora do calendário precisando de sangue. Então, quem tem aquele tipo de sangue e está dentro do tempo permitido vai e doa”, comentou.


Jovens da Igreja Presbiteriana do Brasil formaram grupo para ajudar pessoas que precisam de doações de sangue (Foto: Divulgação/Salvos pelo Sangue)

Jovens da Igreja Presbiteriana do Brasil formaram grupo para ajudar pessoas que precisam de doações de sangue (Foto: Divulgação/Salvos pelo Sangue)


Uma das pessoas beneficiadas pelas doações do grupo foi o enfermeiro Lucas Bomfim, que sofreu um acidente em Sena Madureira, interior do Acre. A família do jovem fez uma campanha para conseguir bolsas de sangue após ele ficar internado em Rio Branco.


“Na última ação do calendário, que foi no dia 3, não pude doar porque tinha doado para ele em janeiro. Então, estou dentro do prazo ainda. Teve uma criança do Quinari [Senador Guiomard] que estava precisando de O positivo e meu esposo também foi doar”, observou.


Adriana diz que mesmo quando parte do grupo doa para alguém específico, outros jovens se mobilizam e doam no prazo estipulado no calendário. Segundo ela, o importante é ter sempre alguém participando das doações.


“Fazemos um calendário, que foi montado agora final do ano passado, com as datas fixas calculando esse período de três em três meses. Apesar que para o homem ser menos tempo, fazemos todos nesse período. Mandamos o calendário para as igrejas para se programarem e doarem nessas datas”, conclui.


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