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Cantor sobrevivente do Bataclan critica estudantes de Parkland

Jesse Hughes chamou líderes de marcha antiarmas de “traidores”

 


vocalista da banda de rock Eagles of Death Metal, que se apresentava na casa de shows Bataclan, em Paris, na noite dos atentados de 13 de novembro de 2015, acusou os estudantes de Parkland, nos Estados Unidos, de “traição” e de “abusarem da morte”.


Em seu Instagram, Jesse Hughes escreveu diversas críticas aos alunos que escaparam do massacre em uma escola da Flórida em 14 de fevereiro deste ano, que deixou 17 pessoas mortas. O tiroteio serviu de estopim para uma série de manifestações pedindo restrições à venda de armas nos EUA.


“Como sobrevivente de um tiroteio em massa, posso dizer em primeira mão que todos vocês protestando e deixando de ir à escola para insultar a memória daqueles que foram mortos e abusados me insulta e a todos aqueles que amam a liberdade”, escreveu.


As publicações ainda atacaram uma sobrevivente em específico: Emma Gonzalez, que causou comoção ao ficar em silêncio durante um discurso na marcha do último sábado (24) em Washington.


Hughes descreveu-a como “a horrível face da traição”. “Amante da traição… Aproveite o seu momento… Ele está para acabar”, acrescentou. O vocalista também usou a rede social para defender Donald Trump, dizendo que ele “será o presidente por mais sete anos”.


No dia 14 de fevereiro, Nikolas Cruz disparou contra seus colegas de escola em Parkland, deixando 17 pessoas mortas. Desde então, o porte de armas nos Estados Unidos tornou-se pauta no mundo todo. Os insultos de Hughes foram publicados pelo cantor no último domingo (25), mas logo foram apagados. Com informações da ANSA.


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