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Banco nega quebra de sigilo bancário de homem desaparecido no interior do Acre, diz polícia

Delegado disse que o banco informou que só pode passar informações com um pedido judicial.


A agência bancária onde o aposentado Antônio Varci Silva Fereira, de 31 anos, tem conta negou a quebra de sigilo bancário. O pedido foi feito pelo delegado que investiga o caso, Lindomar Ventura. O delegado disse que o banco informou que só pode passar informações com um pedido judicial.


Ferreira está desaparecido desde o dia 27 de janeiro. Ele foi visto pela última vez na casa do pai dele, na comunidade Tauary, na BR-364, em Cruzeiro do Sul, quando disse que estava indo para o município de Tarauacá com um amigo.


O homem, que tem problemas mentais, recebe um benefício do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), de acordo com a família.


O irmão de Ferreira, Valdeci Gomes da Silva, de 36 anos, disse que a família foi informada pelo INSS que o benefício do irmão está sendo sacado no banco. Silva lamenta que a agência tenha negado passar a informação e diz não acreditar mais que o irmão esteja vivo e pede providências.


“Espero que alguém faça alguma coisa. A informação que temos é que o benefício dele está sendo sacado. Tem quase dois meses que ele está desaparecido, não temos informação nenhuma. Queremos saber quem está sacando o dinheiro dele. Ele saiu de casa só com a roupa e não aparece”, lamentou.


O delegado disse vai orientar que a família de Ferreira peça o cancelamento do cartão dele.


“A agência negou informação alegando ser dado sigiloso, que só pode ser cedido com uma Ordem Judicial. Vamos orientar a família a mover uma ação através de defensoria, ou INSS solicitando o cancelamento do cartão alegando o desaparecimento para tentar estabelecer algum familiar para movimentar o benefício”, falou Ventura.


O delegado disse ainda que a informação da agência é importante para nortear a investigação. Ele informou ainda que a polícia ainda não tem informação ou como afirmar se Ferreira ainda está vivo.


“Essa informação bancária seria muito importante para dar um norte à investigação. Saber data e local. Vamos fazer um pedido ao Judiciário, para que a Justiça tome a decisão e obrigue o banco a passar a informação”, acrescentou Ventura.


Além deles outras duas pessoas estão desaparecidas em cruzeiro do Sul, sem que as famílias tenham nenhuma informação. Nenhum corpo foi encontrado e não identificado na região.


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