Oscieldo Alves saiu de casa na quinta (8), no Ramal Benfica, e não deu mais notícias. Família registrou um boletim de ocorrência e nega que o ajudante tenha envolvimento com facções.
O ajudante de pedreiro Oscieldo Alves da Silva, de 31 anos, desapareceu na tarde de quinta-feira (8) após ter saído de casa para comprar fraldas para a filha de 7 meses. O homem mora com a mãe e a filha no Ramal Benfica, região do Segundo Distrito de Rio Branco.
A família registrou um boletim de ocorrência pelo sumiço. Ociene Alves, irmã do ajudante, contou que o irmão não foi visto pelo bairro, não entrou em contato com parentes e nem amigos.
“Saiu na quinta por volta das três horas da tarde. Falou ‘mãe, vou comprar fraldas para neném’ e não voltou mais. Ninguém viu ele. Minha outra irmã registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Cadeia Velha. Hoje pediram para gente ir para delegacia do Segundo Distrito para levar o boletim de ocorrência e iniciar as buscas”, confirmou.
Ociene negou que Silva tenha envolvimento com facções criminosas. Segundo a jovem, Silva passou por um tratamento para tratar um problema que tinha com drogas, mas tinha voltado a usar entorpecentes. Mesmo assim, a irmã disse que o ajudante nunca tinha desaparecido dessa forma.
“Já falamos com os parentes, amigos, fizemos contatos pelo Facebook e as pessoas compartilharam muito. Ele não tinha telefone. Não de costume fazer isso, o que está muito estranho. Ele nunca foi preso, mas era usuário de drogas. Fez um tratamento em uma clínica. Recentemente usava drogas, mas usava só dentro de casa”, pontuou.
Preocupada, Ociene disse que a mãe dela tem problemas de saúde e está em crise desde que o filho sumiu. Ela acredita que o irmão não tinha recebido nenhuma ameaça recentemente. Conforme a irmã, Silva estava se dedicando à filha.
“Talvez tenha sido ameaçado no passado, antes de ter a neném, não sabemos. Agora que tem a neném se dedica mais e não sumia assim. Queremos uma notícia, saber se está vivo ou morto. Queremos saber. Minha mãe é hipertensa, tem síndrome do pânico e não está muito bem. Até ligamos para a mãe da neném para ficar com ela porque a mãe está sem condições emocionais para cuidar dela”, concluiu.