Para que cidades não voltem a ficar isoladas, desvio foi feito no mesmo trecho, segundo a PRF. Obra de reconstrução da via deve durar até 30 dias.
O trecho da rodovia BR-317, que rompeu no último dia 5, entre os municípios de Epitaciolândia e Xapuri, voltou a ser interditado nesta sexta-feira (9). A informação foi confirmada pelo superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Acre (PRF-AC), inspetor Cézar Henrique.
O G1 entrou em contato com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Thiago Caetano, mas até a publicação desta reportagem não conseguiu contato.
O local, que fica no quilômetro 226 da rodovia, rompeu após um bueiro estourar, de acordo com o Dnit, e o tráfego chegou a ser recuperado e liberado no dia 6.
O superintendente da PRF-AC informou que um desvio está sendo construído para evitar que os municípios fiquem isolados.
“Optamos por fechar, porque tem que reconstruir e só é possível fazer isso se fechar. Não têm condições de ser feita uma reconstrução sem que seja interditado. Mas, estamos fazendo um desvio para os motoristas passarem com segurança”, afirmou.
O inspetor disse ainda que o prazo dado pela equipe de engenharia para que a reconstrução seja totalmente feita é de 30 dias. Ele afirmou ainda que o fechamento da rodovia não vai atrapalhar quem vai se deslocar para o carnaval de Brasileia.
“O desvio fica no mesmo local onde está sendo feita a obra, só que não é na BR. O desvio fica ao lado do buraco. Quem vai participar do carnaval não vai ter problema nenhum, vai passar tranquilo. O desvio está sendo feito para passar veículos pesados e leves”, complementou.
Fiscalização intensificada no carnaval
Henrique lembrou ainda que nesse período de festas a fiscalização é intensificada nas estradas por causa do aumento do fluxo de motoristas.
“Geralmente, nessa época, a gente intensifica a fiscalização principalmente no que diz respeito ao bafômetro, excesso de velocidade e o uso do cinto de segurança, porque o cinto é muito importante. Recentemente, teve um acidente em que um veículo capotou e a pessoa foi jogada para fora do carro e morreu. Se ela tivesse de cinto, isso provavelmente não tinha acontecido”, avalia.