Sindicalistas querem cancelar audiência pública que debateu desestatização da Eletrobras Acre

Com tumulto e confusão, audiência ocorreu nesta sexta-feira (23) no auditório da Fecomércio. Sindicalista diz que houve ‘série de irregularidades’.


Representantes de sindicatos ligados ao setor elétrico e outras categorias pretendem entrar na Justiça pedindo o cancelamento da audiência pública que discutiu a desestatização da Eletrobras Distribuição Acre.


A reunião ocorreu nesta sexta-feira (23) no auditório da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) e teve muita confusão e tumulto.


Ao G1, a organização da audiência informou que a ação sobre o processo de desestatização da Eletrobras Distribuição Acre, convocada pelo BNDES, foi retomada no auditório da Fecomercio, às 12h35 e encerrada às 13h05.


A audiência havia sido interrompida por volta de 10h40, devido a uma tentativa de invasão por um pequeno número de manifestantes, contido pela PM.


A presidente da mesa, Agnes da Costa, representante do Ministério de Minas e Energia (MME), decidiu pela retomada da audiência tão logo constatou, junto à PM, que havia condições de segurança para o reinício dos trabalhos.


Apesar da suspensão temporária, todos os ritos e exigências legais para a realização da audiência pública foram cumpridos, com a retomada da fase de manifestações orais e, posteriormente, com a etapa de perguntas e respostas.


O BNDS informou, por meio denota, que “no momento da tentativa de invasão, a plateia já estava com sua lotação máxima, atendendo a determinação do Corpo de Bombeiros de que o local não comportava mais do que 200 pessoas. Permitir a entrada de mais pessoas, como queriam alguns manifestantes, comprometeria a segurança de todos”.


O bando informou ainda que audiência pública “é uma importante oportunidade para que a sociedade civil possa manifestar-se em relação ao processo de desestatização da distribuidora, bem como apresentar sugestões e contribuições. Ela é uma demonstração de transparência na condução de um processo importante para o País e para o Estado do Acre”.


O vice-presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, informou que a audiência foi suspensa e o grupo que estava no local aguardou até às 12h30, mas a reunião não foi retomada.


“Para nós do movimento sindical do Acre ela [audiência] foi ilegal, porque ficamos sabendo que eles concluíram a audiência depois. Já acionamento a parte jurídica e vamos aguardar a decisão. Houve uma série de irregularidades nessa audiência”, disse Jucá.


O horário da audiência, segundo o sindicalista, seria das 9h ao meio dia. O grupo teria ficado no local até as 12h30 aguardando o retorno da reunião, mas não teve sucesso.


“Eles não tinham retornado, foi quando decidimos sair. A informação é que continuaram depois só eles. A ideia é que seja cancelada essa audiência e seja feita uma nova, com ampla divulgação e oportunidade para toda sociedade participar”, afirmou o sindicalista.


Confusão e tumulto

Representantes de sindicatos reclamaram que muitos sindicalistas foram impedidos de entrar para participar da audiência. A Polícia Militar (PM) e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) acompanharam a audiência. Muita briga e confusão ocorreu dentro e fora da reunião.


O BNDES disse que, no momento da tentativa de invasão, a plateia já estava com sua lotação máxima, atendendo a determinação do Corpo de Bombeiros de que o local não comportava mais do que 200 pessoas.


Ainda segundo o BNDS, permitir a entrada de mais pessoas, como queriam alguns manifestantes, comprometeria a segurança de todos.


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