Ícone do site Ecos da Noticia

Rio Branco registra sete mortes violentas em menos de 24 horas

Mortes ocorreram entre a madrugada e a noite desta sexta-feira (2). Maioria dos crimes, de acordo com a polícia, podem estar ligados à guerra de facções criminosas.


Em menos de 24 horas, a capital acreana, Rio Branco, registrou sete mortes violentas. As mais recentes ocorreram na noite desta sexta-feira (2), quando três jovens foram mortos a tiros e uma quarta pessoa ficou ferida. Os crimes ocorreram na Rua Ademar de Barros, no Conjunto Novo Horizonte, bairro Floresta. Apenas em janeiro deste ano, foram contabilizadas quase 50 mortes.


Luana Aragão, de 21 anos, Rafaella Santos, de 17, e Renan Barbosa, de 20, foram mortos quando estavam em uma festa. Um homem chegou armado e atirou contra as vítimas, que ainda chegaram a ser socorridas, mas não resistiram e morreram. A quarta vítima, Cleiciane Rodrigues, de 19 anos, está no hospital, de acordo com o delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


A primeira morte ocorreu na madrugada de sexta (2), por volta de 2h, no bairro Defesa Civil. A vítima, Romário Silva do Nascimento, de 25 anos, estava dormindo quando teve a cada invadida. Os criminosos atiraram contra ele, que foi atingido com ao menos três tiros.


Em seguida, no bairro Jequitibá, duas mortes foram registradas também na madrugada. As vítimas foram identificadas como José Ricardo Souza Batista Júnior, de 26 anos, e Samuel de Oliveira, de 18. No bairro, testemunhas relataram à polícia que ouviram a movimentação de carros e logo em seguida os disparos.


A última morte foi a do detento que cumpria pena no regime semiaberto, Mossiene Damasceno Lima, de 34 anos, ainda na manhã de sexta. A polícia informou que Lima já tinha sofrido ameaças. Na ação, três carros e uma moto foram incendiados por detentos.


A maioria das mortes, de acordo com a polícia, são de pessoas que já têm algum tipo de envolvimento com o crime. Ainda segundo a polícia, os jovens que morreram na noite de sexta estavam em uma casa onde funcionava uma boca de fumo.


“As informações que temos é que essa casa, onde as vítimas estavam, era um ponto de venda de entorpecente e já havia sofrido ataques de outro grupo rival, mas nenhum dos outros ataques havia ferido ninguém. Infelizmente, dessa vez, atingiu pessoas que não tinham nada a ver. Eles [vítimas] estavam no lugar errado, na hora errada”, explicou o coronel.


Rafaella Santos (à esquerda), Luana Aragão (à direita) e Renan Barbosa morreram atingidos por tiros (Foto: Reprodução/Facebook)

Rafaella Santos (à esquerda), Luana Aragão (à direita) e Renan Barbosa morreram atingidos por tiros (Foto: Reprodução/Facebook)


Sair da versão mobile