Reitor da Ufac nega que tenha faltado interesse sobre curso de medicina em Cruzeiro


O reitor da Ufac, Minoru Kinpara, disse que “jamais” deixou de ter interesse na instalação do curso de medicina no núcleo de Cruzeiro do Sul. A afirmação é uma resposta a afirmações do deputado federal Alan Rick (DEM) em entrevista exclusiva concedida no último sábado, 24, ao Blog do Evandro Cordeiro, por meio da qual afirmou ter passado a lutar pelo curso por meio de faculdades particulares ao perceber “desinteresse da Ufac”.  (http://evandrocordeiro.com/item/1307-mesmo-depois-de-virar-padrinho-do-curso-de-medicina-em-cruzeiro-alan-rick-foge-da-polemica-sobre-vice). Em nota enviada ao Blog o reitor faz uma rápida explanação da situação e faz uma promessa: até meio da semana enviará à imprensa uma nota oficial da Universidade, assinada pela direção. Veja o que ele disse:


“Amigo Evandro Cordeiro, infelizmente, no momento estou em São Paulo e não posso conversar, pessoalmente, com você sobre as afirmações que o Deputado Federal Alan Rick fez a respeito da implantação do curso de Medicina no Campus da Ufac em Cruzeiro do Sul em entrevista concedida a você. Jamais disse que não tinha interesse em implantar o curso de Medicina em Cruzeiro do Sul.  Pelo contrário, pedi o apoio de vários parlamentares para viabilizar esse e muitos outros cursos naquele município, pois sei o quanto a presença da Ufac no interior, oferecendo mais cursos, significa para a juventude dessa cidade. Como você é sabedor, somos gestores de uma instituição pública que depende 100% de recursos do Governo Federal, ou seja, por mais que queiramos implantar o referido curso, dependemos do apoio do Governo Federal. Tive várias conversas em Brasília e o Governo jamais sinalizou positivamente, liberando vagas para contratarmos professores e técnico-http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativos para abrirmos o referido curso ou mesmo disponibilizando recursos para construirmos toda a estrutura de laboratórios necessários. Como vamos abrir um curso de medicina sem as condições mínimas necessárias? Para o MEC é muito fácil e cômodo permitir que as particulares abram do que investir recursos na Ufac, pois o investimento do MEC, nesse caso, é zero, cabendo as particulares investirem seu próprios recursos. Não sou contra o investimento da instituição privada. Eles cumprem um papel importante. No entanto, defendo – e sempre defenderei – que o Governo invista recursos públicos em instituições, oferecendo cursos gratuitos. São poucas as pessoas que possuem condições financeiras para fazer um curso de medicina em instituições privadas, com o valor da mensalidade aproximado de R$ 9.000,00, já que o FIES e Pro-uni não atendem a todos. Um grande abraço e tudo de bom amigo”.


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