Polícia conclui que borracheiro desaparecido há mais de 20 dias se jogou no Rio Iaco e pode ter morrido afogado

Delegado informou que inquérito foi concluído por falta de provas e encaminhado ao Judiciário. Mais de dez pessoas foram ouvidas em investigação.


A Polícia Civil informou que concluiu o inquérito do caso do borracheiro Thiago Almeida Barbosa, de 25 anos, que está desaparecido há mais de 20 dias. O delegado responsável pelo caso, Marcos Frank, afirmou que Barbosa se jogou no Rio Iaco, em Sena Madureira, e pode ter morrido afogado.


Barbosa desapareceu após sair do trabalho no dia 29 de janeiro. Desde então, ele não foi mais visto e também não deu notícias à família. A G1, nesta quarta-feira (21), a cunhada de Barbosa, Alcilene Rodrigues, disse que a família continuava sem notícias do paradeiro do borracheiro.


Mais de dez pessoas entre parentes, patrão do trabalho e pessoas que estariam com o borracheiro no dia em que ele desapareceu foram ouvidas. O delegado informou que, mesmo sem ter achado o corpo do jovem, o inquérito foi concluído, nesta quarta-feira (21), por falta de provas.


Os Corpo de Bombeiros informou que foi acionado sete dias após o desaparecido, chegou a fazer buscas superficiais pelo jovem, mas como não havia indicação do local onde ele teria caído, não conseguiu localizar o corpo.


“Ouvi várias pessoas e o que constatei foi que ele estava usando drogas no dia, se jogou no rio, afundou e não apareceu mais. Concluí que foi afogamento, não tenho elementos para acreditar no contrário”, disse o delegado.


Em entrevista no último dia 12, o irmão do borracheiro, Edmilson Silva, de 33 anos, afirmou que ele não tinha inimizades com ninguém e que era uma pessoa “tranquila”. Segundo ele, a família teve informação de que ele tinha sido jogado no rio.


“Uma pessoa ligou para outro irmão meu contando que tinha visto ele sendo furado e jogado no rio. Comunicamos aos bombeiros, mas disseram que depois de muitos dias era impossível fazer mergulho”, contou Silva na época.


Sobre ter sido vítima de homicídio, o delegado afirmou que não existem relatos, fora o da família, de que isso possa ter ocorrido.


“Falaram disso, mas todas as testemunhas que ouvi, perguntei sobre essa suposta facada e ninguém falou. Não sei de onde tiraram essa ideia, porque ouvi irmão, tio e patrão e não falaram. As testemunhas relataram que ele vinha usando droga há vários dias e teve uma lombra, se jogou no rio, nadou um pouco e sumiu”, concluiu Frank.


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