O secretário Emylson Faria (Segurança Pública) só não será vice na chapa encabeçada pelo prefeito Marcus Alexandre, na disputa pelo Governo do Acre, se ele próprio desistir. A afirmação é do presidente da Executiva Estadual do PDT, Luis Tchê. “Somos o segundo da partido da Frente Popular em número de votos e apresentação de resultados. Não há a menor possibilidade de esse quadro mudar. O Emylson está sacramentado e a direção nacional do nosso partido tem esse entendimento também. No cenário local, PDT e PT estão devidamente afinado sobre a questão. O resto é boato”, afirmou. O ex-deputado assegura que a legenda – a que mais cresce no país – também fechou questão em apoio ao candidato ao Senado, Ney Amorim, presidente da Assembléia Legislativa. “É o nosso nome. O Ney representa aquilo que a política contemporânea exige e o povo brasileiro também”, declarou.
Sobre Emylson, o dirigente pedetista tratou como ato falho a notícia de que o deputado federal César Messias (PSB) poderia ser chamado pelo PT a compor a chapa majoritária em razão de possíveis desgastes do secretário de Segurança. “Praticamente todo o Acre é faixa de fronteira. Tudo isso é domínio da União. A violência é tema polêmico e a Frente Popular teve coragem de colocar um vice que, tenho absoluta certeza, está comprometido com a redução da criminalidade. O Emylson é um ser humano incrível, um quadro técnico como poucos na nossa região, e tem muito mais ainda a contribuir. É um erro colocar na conta de um secretário um problema que não é particularidade do Acre. O próprio Ciro Gomes, nosso pré-candidato à Presidência da República, tem dito que não existe vara de condão para acabar com o crime organizado de uma hora para outra. Não se pode negar que as autoridades estão se esforçando, e muito. O Acre ainda vai sofrer muito, por que essas facções só tendem a serem fortalecidas se as nossas fronteiras não forem vigiadas e tratadas como questão de soberania nacional”, declarou.