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Obras de frigorífico, avaliado em R$ 4 milhões, estão paradas e prédio fica abandonado em Cruzeiro do Sul

Primeiro frigorífico de processamento de peixe deveria ter sido entregue em 2014. Não há previsão para retomada das obras.


Quatro anos, obras paradas e prédio abandonado. É assim que está o primeiro frigorífico de processamento de peixe, que já deveria estar funcionado no Km 2, da estrada Variante, em Cruzeiro do Sul.


Avaliado em R$ 4 milhões, o prédio começou a ser construído ainda em 2013, com previsão de entrega sete meses após o início das obras.


Porém, os trabalhos já tiveram várias paralisações e a conclusão da construção do frigorífico do peixe está longe de ocorrer. Há mais de um ano a obra está parada.


Alcy Costa, gerente da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), diz que aguarda resposta da Eletrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fazer uma nova licitação.


Ou seja, a conclusão da empresa está sem previsão. “Estamos discutindo a readequação do projeto do frigorífico de peixe. Paralelamente, discutindo com a Eletrobras, um projeto de rede elétrica da obra, tendo em vista a ausência de disponibilidade energética. Aguardamos apenas a resposta do BNDES e da Eletrobras para iniciarmos o processo licitatório para a continuidade e conclusão da obra. Porém, ainda não temos um prazo para isso”, disse.


Porém, os trabalhos já tiveram várias paralisações e a conclusão da construção do frigorífico do peixe está longe de ocorrer (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Porém, os trabalhos já tiveram várias paralisações e a conclusão da construção do frigorífico do peixe está longe de ocorrer (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)


Costa diz ainda que a obra está praticamente pronta e que faltam apenas detalhes para seja finalizada.


“Três lagoas não ficaram no nível. O pessoal pensava que só fazendo as lagoas resolvia, mas, com a enchente do ano passado, acabou transbordando e teremos que levantar mais uns 50 cm para cima. Esperamos que até o final de março, possamos fazer a licitação para finalizar e concluir o frigorífico”, garante.


A construção do frigorífico visa estimular produtores rurais a investirem na cadeia produtiva de peixe, cuja produção excedente seria industrializada e comercializadas em mercados fora do estado e do país.


Atualmente, sem vigia, apenas cavaletes para impedir a entrada de pessoas, o mato invade o frigorífico. Em alguns locais, a vegetação já chega ao teto, em outro se torna propício a criadouros dos mosquitos transmissores de doenças como a malária e dengue.


Prédio esta tomado por mato e sem previsão para retomada das obras  (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Prédio esta tomado por mato e sem previsão para retomada das obras (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)


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