Dispositivos começaram a ser instalados em janeiro. Detran estima prazo de 20 a 30 dias para aparelhos começarem a funcionar.
Os novos radares de velocidade,que começaram a ser instalados no início deste mês, devem começar a funcionar dentro de 20 a 30 dias, segundo o Departamento de Trânsito do Acre (Detran-AC). Ao menos 50 novos equipamentos vão substituir os aparelhos antigos. A novidade é que esses equipamentos vão identificar se os veículos têm algum tipo de restrição.
O diretor http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo e financeiro do Detran-AC, Fábio Ferreira, disse que os novos radares fazem parte de um projeto que tem um foco mais amplo do que somente a fiscalização eletrônica de infração de trânsito.
“A mudança não foi necessariamente por causa da empresa, e sim em relação à questão de funcionalidade. Esses novos equipamentos são mais modernos, vamos poder acompanhar a placa, se há incidência de roubo e furto, alguma incidência de sequestro, alguma restrição judicial. Vamos poder verificar onde esse carro está passando”, afirmou.
Para que os novos radares possam ter essa funcionalidade, explica ele, ainda falta a segunda parte do processo. “Ainda falta a licitação do sistema de integração, mas a parte mais difícil era adquirir os equipamentos e eles já foram adquiridos através de licitação”, disse.
A primeira fase, segundo ele, é a troca dos aparelhos que inicialmente vão fazer apenas a fiscalização de velocidade e avanço de sinal, a mesma funcionalidade que já era feita antigamente.
O diretor aproveitou ainda para negar boatos que estão circulando nas redes sociais de que os equipamentos são capazes de captar motoristas ao celular e sem o cinto de segurança.
“A informação de que os novos radares vão multar quem está sem cinto de segurança ou no celular não procede. Os nossos equipamentos instalados fazem especificamente o controle de velocidade e avanço de sinal”, assegurou.
O diretor advertiu que quem está veiculando essas informações pode estar confundindo o serviço que é feito em outras capitais como é o caso do videomonitoramento. “Os nossos radares não fazer isso, mesmo sendo possível, esse serviço não está disponível ainda aqui”, finalizou.