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No Acre, mãe pede doação de sangue para menino de 4 anos internado na UTI com leucemia

Garoto tem tumor na cabeça e leucemia e precisa de sangue O+. Mãe recorreu às redes sociais para pedir doações: ‘muito triste ver meu filho assim’.


A dona de casa Patrícia Muller, de 25 anos, recorreu às redes sociais para fazer uma campanha pedindo doações de sangue tipo O+ para que as plaquetas desse tipo sanguíneo possam ser fornecidas ao filho de quatro anos, Thomas Muller.


O menino está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, em Rio Branco.


Diagnosticado com leucemia mieloide desde dezembro do ano passado e com um tumor na cabeça, o menino que nasceu em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, precisou ir para Rio Branco para o diagnóstico e tratamento.


A mãe conta que ele ficou internado mais de um mês na cidade natal da família, mas os médicos não descobriram o que ele tinha e foi encaminhado para a capital.


“Tudo começou quando ele estava brincando e bateu a cabeça. Três dias depois, começou a sentir muita dor na cabeça e fomos para o hospital. Fez vários exames e nada de descobrirem. Quando chegamos em Rio Branco ficamos sabendo que o tumor por trás dos olhos dele estava tão grande que empurrava os olhos para fora”, conta a mãe.


Em Rio Branco, ele passou por tratamento e está internado no Hospital da Criança há dois meses. Há duas semanas, o quadro clínico do menino piorou e ele teve que ser levado para a UTI.


“Fez quimioterapia, mas o tratamento está tendo reações de muita febre, toma remédio e não passa. Por conta da imunidade dele está muito baixa, foi para UTI e está isolado. Ele está precisando de plaqueta. Por isso, peço ajuda das pessoas, se ele não tomar, vai começar a sangrar”, diz Patrícia.


Vivendo na casa de uma pessoa da igreja que conheceu no hospital, a mãe de Thomas diz que a situação é complicada, mas que por agora o essencial é conseguir o máximo de doadores. Ela diz que o menino era saudável e gostava de brincar como qualquer outra criança.


“Meu filho adorava brincar, como toda criança. Agora é muito triste ver ele assim, isolado dentro de um quarto do hospital”, lamenta.


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