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Moradores de Santa Rosa do Purus reclamam de falta de segurança e pouco efetivo no município

Sesp informou que as forças de segurança estão presentes no município e serão reforçadas com a contratação de mais 500 policiais civis e militares que serão destinados aos municípios com efetivo baixo.


Moradores do município de Santa Rosa do Purus reclamam de insegurança e falta de policiais no município. A população afirma que na cidade há apenas cinco policiais militares, um federal e um civil. Eles dizem que durante à noite as ruas ficam sem segurança, pois o policiamento é feito por um único policial e em horário reduzido, o que deixa a população apreensiva com a possibilidade de que crimes ocorram.


Ao G1, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp) afirmou que as forças de segurança, PM e Civil, estão presentes no município e serão reforçadas com a contratação de mais 500 policiais civis e militares, do último concurso, que serão destinados para os municípios com efetivo baixo.


Um morador que trabalha durante à noite, e preferiu não se identificar, disse que nas últimas semanas a criminalidade tem aumentado no município.


“Esses dias deu uma piorada aqui, entraram em uma residência e levaram praticamente tudo, computador, joias, dinheiro e documentos, deixaram só os moveis. Aqui na minha rua todo mundo sabe quem são as pessoas, mas não temos coragem de fazer nada”, afirmou.


Ele falou ainda que quando volta do trabalho tem medo de ser assaltado. “Quando volto têm vários deles na rua, é pedir para Deus e jogar para a sorte, porque chego de madrugada e ainda tem a escuridão’, complementou.


Uma moradora que também preferiu não se identificar disse que a população está abandonada à própria sorte. Ela diz que não é porque a cidade é pequena que não precisa de segurança e reforço policial.


“A gente se sente muito inseguro. Aqui só tem cinco policiais militares, um civil e um policial federal para dar conta do município todo. Tem lugar que eles [policiais] não fazem ronda, porque eles não têm coragem de ir sozinho. E aqui é uma área de fronteira, tem muito tráfico”, reclamou.


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