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Livre da febre amarela há mais de 70 anos, AC entra na lista de recomendação para vacinação do Ministério da Saúde

Último caso da doença foi registrado no estado em 1942, em Sena Madureira. Saúde diz que estado está em lista por ser área considerada endêmica, mas não há motivo para alarde.


Mesmo livre da febre amarela há mais de 70 anos, todos os 22 municípios do Acre foram inseridos na relação de cidades com recomendação de vacina para a febre amarela. A lista foi divulgada pelo Ministério da Saúde.


O último caso ocorrido no estado foi em 1942, no município de Sena Madureira. Segundo a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Acre, Eliane Costa, mesmo o estado não tendo registros de suspeitas e confirmações da doença há muitos anos, é considerado uma região endêmica devido às suas características.


“O Acre é considerado como área endêmica, justamente por conta do seu bioma. A região amazônica como um todo, por ser uma área de mata, de florestas e presença de primatas, a gente sempre tem que ter esse cuidado. O estado não sai dessa figuração por suas características, mas não temos hoje um potencial risco, a gente tem que estar atento, prevenindo a população e incentivando a vacinação”, explica a gerente.


Eliane garante que apesar do Acre ser considerado uma área endêmica, não há motivo para alarde. Segundo ela, é possível afirmar que cerca de 90% da população acreana está imunizada contra a febre amarela. Ela faz um alerta sobre a importância do uso da carteira de vacinação como um documento pessoal.


“A vacinação continua na rotina como calendário básico. A dose única deve ser dada aos nove meses de idade. Desde 2014, não há mais necessidade de reforço. Apontamos que mais de 80 a 90% da nossa população já está imunizada contra febre amarela, a grande situação é que muitos não têm a carteira para comprovar. Pedimos que as pessoas guardem essa carteira, para poder comprovar que já estão imunizadas e não haver desperdício da vacina”, diz Eliane.


A confirmação da doença em outros estados brasileiros deixou muita gente preocupada, mas a gerente afirma que não há necessidade de pânico.


“Estamos dentro de todos os parâmetros, não há necessidade de correria aos postos. O que a gente diz é que se a pessoa esteve em área onde teve circulação da doença e apresentou sintomas ou se for viajar para essas áreas e não tenha sido imunizado, que procure uma unidade de saúde”, conclui.


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