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Justiça não aceita denúncia contra policial civil suspeito de matar homem durante briga em bar de Rio Branco

Reginaldo Vieira atirou contra Alexandre Nazário durante uma briga no bairro Vila Ivonete, em janeiro deste ano. Policial também responde processo disciplinar pela corregedoria.


O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou, na segunda-feira (19), que a Justiça não aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) contra o policial civil Reginaldo Romualdo Vieira, suspeito de matar Alexandre da Silva Nazário, de 32 anos, durante uma briga de bar.


A reportagem tentou contato com a defesa de Vieira, mas não obteve sucesso até esta publicação. No processo, ao qual o G1 teve acesso, o juiz de Direito Leandro Leri Gross diz que denúncia se encontra sem materialidade, já que o MP-AC não acrescentou nos autos o laudo do exame cadavérido da vítima, conforme foi relatado na denúncia.


O TJ-AC explicou que o magistrado abriu prazo para que o MP-AC fundamente a denúncia. Após esse período, os autos retornam para a Vara e voltam a ser analisados e o juiz vai decidir se aceita ou não a denúncia.


Ao G1, o corregedor da Polícia Civil, Alex de Souza Cavalcante, explicou que, assim que foi lavrado o auto de prisão em flagrante na Delegacia de Flagrantes (Defla), uma cópia do procedimento foi encaminhado à corregedoria, onde foi aberto um processo disciplinar.


Cavalcante diz que após os procedimentos, caso fique confirmada a transgressão disciplinar, Vieira pode ser suspenso e até demitido da corporação. Após esse processo, o inquérito policial foi encaminhado à Justiça e policial denunciado pelo MP-AC.


“Ele [policial], responde duplamente, na esfera criminal e também de forma disciplinar pela função que ele exerce. No campo da corregedoria, o processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo tem prazo inicial de 60 dias e pode ser prorrogado por igual período de acordo com o que a corregedoria conseguir levantar”, destaca.


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