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Juntos, homens que mataram bebê indígena com tiro na cabeça são condenados a 61 anos de prisão

Acusados foram sentenciados a 33 e 28 anos de prisão, respectivamente. Crime ocorreu no dia 27 de março do ano passado em Sena Madureira.

Jonhatan Cristofer Souza Rezende e Romário Pereira da Silva foram condenados a 33 e 28 anos de prisão, respectivamente, pela morte de um bebê indígena da etnia Manchineri no dia 27 de março do ano passado. O júri popular ocorreu nesta sexta-feira (23) no Fórum Desembargador Vieira Ferreira, em Sena Madureira.


O bebê, de um ano, que não teve o nome divulgado, estava chegando na cidade com a família em uma embarcação quando criminosos efetuaram os disparos. Ele morreu após levar um tiro na cabeça.


A informação do resultado do julgamento foi confirmada pela advogada de defesa do acusado Rezende, Helane Cristina. Segundo ela, o júri começou às 8h30 e se estendeu até as 19 horas. A advogada pretende recorrer da decisão pela redução da pena de Rezende.


A advogada Larissa Leal, que representa Silva, informou que também vai recorrer da decisão do júri popular. “No caso, vou pedir tanto a liberdade e caso não entenda pela liberdade, entende pelo menos pela redução da pena”, disse Larissa.


Foram ouvidas cerca de oito pessoas, entre elas policiais, os dois acusados e os pais do bebê indígena que morreu.


“Apesar de o principal executor ter sido o Romário, o Jonhatan pegou mais tempo porque na época dos fatos, ele era maior de 21 anos. O Romário foi condenado como executor do menor e o Jonhatan como parte do crime. Nenhum dos dois confessou o crime. Um apontou o outro. Vou recorrer da decisão porque o Jonhatan não tem antecedentes e a pena ficou acima o dobro do legal”, alegou Helane.


Os dois permanecem presos na unidade penitenciária de Sena Madureira. Em junho do ano passado eles passaram por audiência de instrução.


Um dia após o crime, Silva foi preso enquanto tentava fugir em um táxi para o município de Manoel Urbano, em um trecho da BR-364. Outras três pessoas foram presas logo em seguida, sendo que duas foi por guardarem o rifle calibre 22, utilizado para atirar na embarcação e matar a criança.


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