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Homem que foi encontrado degolado em Mâncio Lima estava na cidade procurando emprego, diz família

Segundo família, jovem estava há uma semana procurando emprego na cidade. Dois corpos degolados foram encontrados nesta quarta-feira (31).


A família de Joelson da Costa, de 30 anos, encontrado degolado nesta quarta-feira (31) no município de Mâncio Lima, informou que o homem estava na cidade a procura de emprego. Ele estava há pelo menos uma semana na casa de familiares. Costa morava em Cruzeiro do Sul.


A irmã de Costa, que prefere não se identificar, disse que a família não consegue entender o porquê de Costa ter sido morto e que todos estão inconsoláveis. “Estamos em entender até agora, não conseguimos entender o que pode ter acontecido, ele era uma pessoa muito ingênua, ele pode ter falado algo sem se tocar, sei lá, não sabemos”.


A família espera que os culpados sejam identificados e paguem pelo crime. “Esperamos muito que a polícia possa encontrar quem fez isso, o mais ruim disso tudo é pensar que ele pode virar só mais um que foi encontrado morto”, afirmou.


A irmã falou que a família está despedaçada com tudo que aconteceu e que o irmão era uma pessoa muito amável. “Eles [bandidos] acabaram com meu lar, o pilar, a base da minha casa, o homem da minha casa era meu irmão, que foi arrancado de uma foram tão cruel da nossa família”, desabafou.


Costa não foi o único encontrado degolado nesta quarta-feira (31) na região. Dheimisson Vieira Lima, de 16 anos, que estava desaparecido desde a sexta (26), foi encontrado próximo ao lixão de Rodrigues Alves degolado. A família reconheceu o corpo do adolescente, mas a polícia pediu um exame de DNA devido ao estado avançado de decomposição.


“As investigações já avançaram, temos alguns suspeitos e, possivelmente, os crimes estão ligados a organizações criminosas, mas não podemos ceder mais informações para que isso não prejudique o andamento das investigações”, disse o delegado Vinícius Almeida.


Essas mortes fazem parte das quase 50 registradas no estado do Acre apenas no mês de janeiro de 2018, o número é 20% maior que no mesmo período em 2017, quando foram contabilizadas 40 mortes.


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